Singularidades da Convivência do Cônjuge e seu Parceiro Estomizado

Autores

  • Ana Lucia da Silva Departamento de Enfermagem da Faculdade de Ciências da Saúde da Universidade de Brasília (UnB) – Brasília (DF), Brasil.
  • Ivone Kamada Departamento de Enfermagem da Faculdade de Ciências da Saúde da Universidade de Brasília (UnB) – Brasília (DF), Brasil.
  • João Batista de Sousa Departamento de Cirurgia da Faculdade de Medicina da UnB – Brasília (DF), Brasil.
  • André Luiz Vianna Departamento de Cirurgia da Faculdade de Medicina da UnB – Brasília (DF), Brasil.
  • Paulo Gonçalves de Oliveira Departamento de Cirurgia da Faculdade de Medicina da UnB – Brasília (DF), Brasil.

DOI:

https://doi.org/10.5327/Z1806-3144201600020004

Resumo

A convivência do cônjuge e seu parceiro estomizado exige adaptação do casal frente às mudanças impostas pela estomia intestinal. Objetivo: Descrever as singularidades da convivência marital do estomizado e seu cônjuge. Método: Trata-se de estudo descritivo, de natureza quantitativa, realizado com cônjuges de estomizados. Resultados: Participaram 36 cônjuges de estomizados, sendo 24 (66,7%) do sexo feminino. A idade variou entre 31 a 70 anos. Quanto ao hábito de dormir dos cônjuges, 29 (80,6%) dormiam com seu parceiro estomizado na mesma cama, sendo que 20 (55,6%) cônjuges afirmaram que o estomizado nunca sujou a cama. No cotidiano, 25 (69,4%) dos cônjuges sentiram odor desagradável exalado da estomia intestinal do seu parceiro, entretanto, 18 (50%) não se incomodaram ao sentir odor exalado da estomia do seu parceiro. Das atividades sexuais, 11 (30,6%) cessaram as relações sexuais, 25 (69,4%) afirmaram que o saco coletor de fezes do cônjuge atrapalhava, 13 (36,1%) tinham receio de machucar o parceiro estomizado e 13 (36,1%) mudaram suas práticas sexuais em razão da presença da estomia do parceiro. Conclusão: A estomia intestinal permanente é um fato marcante no cotidiano do casal e limita as atividades sexuais. Os cônjuges mudaram suas práticas sexuais ou cessaram as relações íntimas após a confecção do estoma do parceiro, apesar de serem relativamente jovens.

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Biografia do Autor

Ana Lucia da Silva, Departamento de Enfermagem da Faculdade de Ciências da Saúde da Universidade de Brasília (UnB) – Brasília (DF), Brasil.

Endereço para correspondência: Departamento de Enfermagem, Faculdade de Ciências da Saúde, Universidade de Brasília, Câmpus Darcy Ribeiro –
CEP: 70910-900 – Asa Norte – Brasília (DF), Brasil.

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Publicado

2016-06-28

Como Citar

1.
da Silva AL, Kamada I, de Sousa JB, Vianna AL, de Oliveira PG. Singularidades da Convivência do Cônjuge e seu Parceiro Estomizado. ESTIMA [Internet]. 28º de junho de 2016 [citado 20º de maio de 2024];14(2). Disponível em: https://www.revistaestima.com.br/estima/article/view/379

Edição

Seção

Artigo Original

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