Incontinência Urinária de Esforço: Um perfil da clientela

Authors

  • Elisabete Capalbo Ferolla Enfermeira Estomaterapeuta do Hospital Cruz Azul de São Paulo, Mestre em Enfermagem pela EEUSP
  • Vera Lúcia Conceição de Gouveia Santos Professora Doutora do Departamento Médico Cirurgico e Coordenadora do curso de Especialização em Estomaterapia da EEUSP

Abstract

0 estudo teve como objetivos descrever as características sócio- demograficas e clinicas, principalmente das perdas urinárias de 57 mulheres portadoras de Incontinência Urinaria de Esforço (I UE), atendidas em dois serviços especializados na cidade de São Paulo. Os resultados mostraram média etária de 48, 28 anos, mulheres com companheiro (60,78%) e escolaridade fundamental (76,47%). Clinicamente, a média do numero de partos foi 3,5 7 e a maioria das mulheres apresentou IU Anatômica (66,6 7%), sem procura por tratamento prévio (68,63%), com perdas ha até três anos (52,54%), diárias (60,78%), aos médios esforços (56%), com sensação de estar molhada para 43, 13% das entrevistadas e com utilização de recursos de contenção (62, 74%), trocados duas ou mais vezes ao dia (50,98%). Embora os resultados apontem para o delineamento de pouca gravidade dos sintomas, estudos relacionados ao impacto da IU sobre a qualidade de vida são necessários, buscando a instrumentalização dos profissionais de saúde no manejo dessa clientela.Palavras Chaves:Incontinência Urinária, Incontinência Urinária de esforço, AvaliaçãoAbstractThis study aimed to identify the demographic and clinical characteristics of 51 women with Stress Urinary Incontinence (SUI), belonged to two Urology Services. The results showed an average age of 48.28 years (SD=9.21); majority of women married (60.78%), with elementary education level (76.47%) and an average of 3.57 deliveries. Most of them had anatomical SUI (66.67%), without previous treatment (68. 63%), within 3 years of urinary leakage (52.54%), with daily urinari leakage (60.78%) to moderate efiorts (56%), feeling wet (43.73%) and wearing additional resources to keep dry (62.74%) changed twice or more times a day (50.98%) changed the results point out to a low severity condition, it is important and necessary the development of studies related to the impact of the urinary losses for this clientele’s quality of life.Key words:Urinary Incontinence, Stress Urinary incontinence, AssessmentResúmenLa investigación tubo como objetivo describir las características sociales, demográficas y clínicas de la incontinencia urinaria (IU) de 57 mujeres en dos Servicios de Salud especializados en la ciudad de São Paulo. Los resultados apuntan 48,28 anos (DP=9,21), mujeres casadas (60,78%) y educación fundamental (76,47%). Clínicamente, el numero medio de partos fue 3,57 y la mayoría de las mujeres han presentado IU Anatómica (66,67%), sin terapia previa (68,63%), con perdidas hacia 3 anos (52,54%), diarias (60,78%), en los esfuerzos moderados (56%), con la sensación de estar mojada (43,73% ) y utilizando absorbentes (62,74%), cambiados dos o mas veces al día (50,98%). Aun los resultados muestren que las mujeres valoren sus perdidas con baja gravedad nuevos estudios son necesarios sobre el impacto de las perdidas urinarias en la calidad de vida de esas pacientes mejorando la información para los profesionales del equipo de salud.Palabras clave:Incontinência Urinária, IncontinênciaIntroduçãoA Incontinência Urinária (IU) constitui-se em um tema ainda pouco explorado não só para a população geral como entre profissionais da saúde, restringindo-se as especialidades médicas da Urologia e Colo - Proctologia. Se para os leigos envolve mitos e preconceitos que devem ser superados, para os profissionais também co- existem algumas crenças que comprometem o diagnóstico e, consequentemente, a implementação de intervenções precoces.Segundo a Agency for Health Care Police and Research (AHCPR), a IU afeta, aproximadamente, 13 milhões de americanos(1). Quanto aos custos, Keller(2) e Sampselle et al(3) afirmam que mais de 16 bilhões de dólares são gastos, anualmente, no tratamento de norte- americanos com IU, incluindo 11,2 bilhões na comunidade e 5,2 bilhões em asilos.Este estudo trata da caracterização de 51 mulheres portadoras de um dos tipos mais frequentes de IU, a Incontinência Urinária de Esforço (IUE).Do ponto de vista conceitual, a Internacional Continence Society refere-se à IUE como a perda involuntária de urina pela uretra em situações de aumento da pressão abdominal e ausência de atividade contrátil do detrusor, determinando um desconforto social e higiênico(4). Outros autores como Blaivas; Oliver5, Sampaio et al6 e Ribeiro;Rossi7, baseando-se no vocabulário aprovado pela Associação Americana de Urologia, pela Sociedade Internacional de Urodinâmica e pela própria International Continence Society, apontam três características para a incontinência urinária de esforço (IUE): a ausência de atividade involuntária do detrusor (condição); a objetivação da perda urinária aos esforços (sinal) e a queixa da perda aos esforços (sintoma).Raz et al(8) e Sampaio et al(6) preferem utilizar uma classificação mais simples que tem sido bastante empregada pelos urologistas brasileiros e também adotada neste estudo. Esses autores dividem a IUE em incontinência anatômica e deficiência esfincteriana intrínseca, com ou sem hipermobilidade.Na incontinencia anatômica, também denominada de hipermobilidade uretral, observa-se como anormalidade básica a fraqueza do assoalho pélvico. O complexo esfincteriano é funcionalmente normal, porém está mal posicionado. Os aumentos da pressão intra-abdominal não são transmitidos adequadamente para a uretra, levando a uma descida do colo vesical e da uretra proximal. As perdas urinárias variam de leves a moderadas e são associadas a manobras provocativas como tosse, riso ou espirro. Esse tipo de IUE é o mais comum, constituindo de 90 a 95% dos casos. As causas mais comuns são: partos, histerectomia, mudanças hormonais (menopausa), degeneração pélvica e flacidez congênita6,8,9,10,11.A IUE por deficiencia esfincteriana intrinseca, por sua vez, caracteriza-se pelo mal funcionamento do esfíncter, pela abertura do colo vesical e por vazamento de urina com baixa pressão. As principais causas são cirurgias anteriores para correção da incontinência; lesões neurológicas; tratamento radioterápico, cirurgia radical pélvica e trauma pélvico6,8,9,10,11,12.Hipermobilidade uretral e deficiência esfincteriana intrínseca podem existir concomitantemente. O estudo urodinâmico auxilia no diagnóstico da IUE, utilizando o estudo da pressão de perda sob esforço (PPE) que é medida durante o aumento voluntário da pressão abdominal através da Manobra de Valsava, sendo uma maneira indireta de medir a capacidade da resistência uretral. A perda de urina ocorre quando a pressão abdominal ultrapassa a pressão do fechamento uretral; assim, quanto menor for a pressão exigida para ocorrer a perda, menor é a resistência uretral. Os seguintes parâmetros, apresentados no Quadro 1, são usados para definir a incontinência urinária na mulher.Quadro 1. PPEs e respectivos significados clínicos.
Em relação às propostas terapêuticas da IUE, podem ser clínicas, cirúrgicas ou a combinação de ambas. O tratamento clínico visa melhorar os mecanismos uretral e periuretral da continência, podendo-se utilizar como alternativa a terapêutica farmacológica e a fisioterapia da musculatura pélvica. Os princípios da farmacologia do trato urinário médio e inferior aplicados a clinica baseiam-se no conhecimento da inervação e dos receptores da bexiga, colo vesical, uretra proximal e estruturas anatômicas relacionadas, sendo mais específicos os estrógenos e as drogas alfa agonistas. Quanto à fisioterapia da musculatura pélvica, é utilizada para o fortalecimento muscular do assoalho pélvico, e engloba inúmeros procedimentos como os exercícios de Kegel, estimulação elétrica funcional e biofeedback.2. Casuística e MétodoEste estudo do tipo descritivo exploratório e com abordagem quantitativa foi desenvolvido em dois centros de atendimento ambulatorial da grande São Paulo, um de caráter público e outro privado, cujos atendimentos abrangem as especialidades de urologia, em ambos, e ginecologia, apenas no primeiro.A amostra foi de conveniência, composta de 51 mulheres com diagnóstico de IUE, estabelecido previamente através de estudo urodinâmico, atendidas em ambos os serviços durante o período de coleta de dados e que preencheram os seguintes requisitos: ter idade igual ou superior a 18 anos; estar em condições físicas e mentais para responder à entrevista; e aceitar participar do estudo.Inicialmente o projeto foi aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa da Escola de Enfermagem da USP. As mulheres selecionadas para compor a amostra foram previamente esclarecidas quanto aos objetivos e ao caráter sigiloso da pesquisa, passando a ser entrevistadas individualmente pela pesquisadora.Todas as entrevistas ocorreram nos consultórios dos referidos ambulatórios, buscando- se a manutenção da privacidade necessária. A coleta de dados foi baseada em instrumento específico que contém os dados sócio-demográficos das pacientes (idade, estado civil, grau de escolaridade, ocupação, renda); os dados clínicos relativos as características da IU, envolvendo tanto os fatores considerados de risco para o desenvolvimento da IUE (cirurgias urológicas anteriores e número de partos) como a classificação, duração da IUE e presença de tratamento prévio; e as características específicas da IUE (condições, frequência e quantidade das perdas, recursos utilizados e frequência de trocas dos recursos empregados, nas 24 horas). Tais características específicas da IUE foram baseadas nos trabalhos de Raz et al8, Sandvick et al14 e Messick et al15.Os dados obtidos foram submetidos aos seguintes testes estatísticos: Intervalos de Confiança (IC) de 95% para a média, usados para estimar o valor médio real das variáveis quantitativas do estudo como salário, idade, número de dependentes, número de partos; Intervalos de Confiança de 95% para a proporção, usados para estimar as porcentagens reais de alguns eventos de interesse como: indivíduos com escolaridade fundamental; com renda familiar de até cinco salários mínimos; com incontinência urinária anatômica; usuárias de recursos de contenção; pacientes que não realizaram trocas; com tempo de perda urinária inferior a três anos; com idade inferior a 40 anos e com companheiro; e o Teste de Normalidade de Kolmogorov - Smirnov para testar a hipótese de normalidade das variáveis quantitativas do estudo.Para que os dados pudessem ser analisados estatisticamente, algumas variáveis necessitaram ser agrupadas conforme Quadro 2. Quadro 2. Agrupamentos das variáveis do instrumento de coleta de dados. 3. ResultadosA amostra do presente estudo foi constituída de 51 mulheres portadoras de IUE, das quais 31 (60,78%) pertenciam à faixa etária de 45 a 60 anos e 16 (31,38%) tinham idade abaixo de 45 anos. A idade variou de 30 a 76 anos, com média de 48,25 anos (DP = 9,21). Quanto ao estado civil, os resultados mostram que 31 (60,78%) das mulheres incontinentes possuíam companheiro (casadas/ amasiadas). Para a escolaridade, 39 (76,47%) possuíam o nível fundamental e apenas seis (13,73%), o nível superior. No que se refere à renda familiar, 31 (60,78%) recebiam menos que cinco salários e 10 (19,61%), acima de dez salários. A renda variou de 0 a R$ 6.000,00, com média de R8 1.168,98 (DP = 1.459,65) e mediana de R$ 600,00. Em relação ao número de dependentes, 30 (58,53%) tinham até seis dependentes, perfazendo a média de 3,96 dependentes.As características clínicas deste estudo evidenciaram que 34 (66,67%) dentre 51 mulheres anatômica; 21 (41,18%) tiveram de quatro a seis filhos, seguidas por 19 (37,25%) com até três filhos; com 3,57 partos como média (DP = 2,55). Trinta e cinco mulheres (68,63%) não apresentaram qualquer tipo de tratamento para o problema e 27 mulheres (52,94%) possuíam a incontinência há até três anos. Em relação às características das perdas urinárias, 31 mulheres (60,78%) informaram perdas urinárias diárias; 28 (56,00%), aos médios esforços; 22 (43,13%) com sensação de estarem molhadas e 32 mulheres (62,74%) utilizando algum tipo de recurso de contenção, trocado duas ou mais vezes ao dia, por 26 mulheres (50,98%).4. DiscussãoA IUE é uma condição cada vez mais diagnosticada, mesmo em nosso meio, não somente em função do gradativo aumento de procura por assistência pelas mulheres com perdas urinárias, mas também devido à concomitante conscientização dos profissionais de saúde, especialmente médicos e enfermeiros especialistas, em sua investigação junto a clientela.O processo de avaliação holística das pessoas com IU envolve, evidentemente, o delineamento e impacto dessa sintomatologia não só na saúde física como na saúde psicossocial da clientela e, consequentemente, sobre sua qualidade de vida.Este estudo objetivou, em uma etapa inicial, delinear as principais características sócio- demográficas e clínicas de mulheres com IUE, aprofundando as condições das perdas urinárias.Do ponto de vista sócio-demográfico, Burgio et al16 também encontraram IU em mulheres entre 45 e 60 anos, citando a IUE como o tipo mais comum. Rekers et al, ao investigarem a prevalência e as consequências de IU em um grupo de 1299 mulheres com idade entre 35 e 79 anos, constataram frequências mais elevadas em mulheres mais jovens (30%), comparativamente aquelas pertencentes à faixa etária de 65 a 69 anos (14,4%). Ambos os estudos corroboram nossos achados, em que 60,78% das mulheres enquadram- se na faixa etária de 45 a 60 anos. De certo modo, tais resultados podem contribuir para desmistificar a IU como um processo que acomete apenas, ou principalmente, mulheres em idade avançada.Quanto a escolaridade, como outra característica sócio-demográfica, verificamos o predomínio do nível fundamental (76,47%), embora 13,73% das mulheres apresentassem nível superior, ocorrências relacionadas aos dois tipos diferentes de instituição usados para a coleta de dados, uma de caráter público e outra privado.A predominância de mulheres oriundas do serviço público também pode justificar a sua concentração em classes sócio-econômicas mais baixas, com renda média familiar de sete a oito salários mínimos e mediana em torno de quatro salários mínimos; 60,78% delas referindo-a como abaixo de cinco salários mínimos. Paralelamente, detectou-se elevado número de dependentes; 58,53% das mulheres com quatro a seis dependentes, atingindo até 12 pessoas.Clinicamente, a IU anatômica prevaleceu entre as mulheres (66,76%) similarmente às citações de alguns autores como4,6.Ao relacionarmos a IUE e o número de partos, constatou-se a média elevada de 3,57 (DP=2,55) partos por mulher, tendo 21 delas (41,18%) de quatro a seis partos e 19 (37,25%), até três partos. Nesse aspecto, a literatura sobre IUE aponta algumas controvérsias entre os autores. Assim, enquanto alguns afirmam que a IU em mulheres de 45 anos não aumenta de acordo com o número de partos16, outros, contrariamente, indicam não só que ela é mais comum em mulheres multíparas do que nulíparas na faixa etária de 15 a 64, como varia conforme a paridade4.No estudo de Burgio et al16, 47,9% de 541 mulheres possuíam IUE, 88,5% das quais com, no mínimo, um filho e média de 2,6 crianças. Vale ressaltar, no entanto, que a maioria delas (93%) não associou o início das perdas urinárias com a gravidez e o parto.A utilização de tratamento prévio foi ausente para a maioria das mulheres (68,63%), o que pode ser justificado pelo aparente curto período de até três anos de perdas urinárias para 52,94% delas, apesar de serem diárias para 31 (60,78%), aos médios esforços para 28 (56,00%) e com sensação de estarem úmidas e molhadas (31,38% e 43,13%, respectivamente). Além disso, dentre 14 mulheres incontinentes que se submeteram a tratamento anterior, 12 referiram terem sido operadas com resultados pós-operatórios inadequados, ao manterem as perdas urinárias. Nossos achados não só contradizem a literatura no que tange à preferência pelo tratamento clínico, como ratificam a busca tardia de assistência, mesmo perante perdas urinárias consideradas importantes, minimamente pelos profissionais de saúde.No que se refere aos resultados do tratamento cirúrgico para a IUE, Rosenzweig et al18 apontam dois tipos possíveis de cura: subjetiva e objetiva. Enquanto a primeira, nesse estudo, referiu- se à persistência de queixa urinária durante o esforço após a cirurgia, a objetiva relacionou-se à. ausência dessas perdas durante o teste urodinâmico. Os mesmos autores observaram, ainda, que, nas operações mal sucedidas, as mulheres apresentaram mudanças significativas no estado psicológico, com depressão, o que não ocorreu para aquelas com cura subjetiva ou objetiva, para as quais houve melhora desses aspectos.Do ponto de vista clinico, ainda relacionado às características das perdas urinárias, verificamos que 32 (62,74%) mulheres utilizavam recursos para contenção, das quais 26 (50,98%) com frequência de duas ou mais trocas ao dia.5. ConclusõesEste estudo junto a 51 mulheres com IUE, permitiu chegar às seguintes conclusões: . houve predomínio da faixa etária de 45 a 60 anos (60,78%), com média de 48,28 anos (DP = 9,21); de mulheres com companheiro (31 ou 60,78%); de baixo nível de escolaridade (39 ou 76,47% com nível fundamental); renda familiar inferior a cinco salários mínimos (31 ou 60,78%) e quatro a seis dependentes (30 mulheres ou 58,53%); . clinicamente, houve predomínio de IUE anatômica para 34 (66,67%) mulheres, com 4 a 6 partos para 21 (41,18%) mulheres, e média de 3,57 partos; 35 mulheres não procuraram nenhum tipo de tratamento para o problema, equivalendo a 68,63% dos casos; sendo que 27 (52,54%) possuíam a incontinência há até três anos, ocorrendo perdas diárias para 31 (60,78%) mulheres; aos médios esforços para 28 (56,00%); sensação de estar molhada para 22 (43,13%) mulheres; e utilização de algum tipo de recurso de contenção para 32 (62,74%) mulheres, com trocas que ocorriam de duas ou mais vezes ao dia para 26 (50,98%) mulheres.

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Published

2003-03-01

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1.
Ferolla EC, Santos VLC de G. Incontinência Urinária de Esforço: Um perfil da clientela. ESTIMA [Internet]. 2003 Mar. 1 [cited 2024 Mar. 28];1(1). Available from: https://www.revistaestima.com.br/estima/article/view/123

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