Artigo Original 1 - Prevalência de Úlcera por Pressão em Idosos com Imobilidade Prolongada em Domicílio

Authors

  • Wesllany Sousa Santana Acadêmica de Enfermagem da UFPI do 8º período. Bolsista do CNPq 2009/2010. Teresina-Piauí, Brasil. End: Rua Santo André 4508, Novo Horizonte, Teresina-PI.
  • Maria Helena Barros Araújo Luz Doutora em Enfermagem. Professor Adjunto da Universidade Federal do Piauí (UFPI). Departamento de Enfermagem
  • Sandra Marina Gonçalves Bezerra Mestre em Enfermagem pela UFPI. Professora da Universidade Estadual do Piauí. Diretora do Hospital Parque Piauí, Teresina-Piauí, Brasil.
  • Mirtes Sousa Sá Acadêmica de Enfermagem da UFPI do 8º período. Teresina-Piauí, Brasil.
  • Maria do Livramento Fortes Figueiredo Doutora em Enfermagem. Professor Adjunto da Universidade Federal do Piauí (UFPI). Departamento de Enfermagem

Abstract

O estudo objetivou verificar a prevalência de úlcera por pressão(UPP) nos entrevistados, caracterizar o perfil sociodemográfico e clínico e descrever a UPP quanto à localização anatômica e categoria de desenvolvimento. Estudo exploratório descritivo, quantitativo, aprovado pelo Comitê de Ética e Pesquisa da Universidade Federal do Piauí, CAAE: 01.600.045.000-09. Realizado com 28 idosos com imobilidade prolongada cadastrados em sete Equipes da Estratégia Saúde da Família de Teresina-PI. Dados coletados de novembro/2009 a janeiro/ 2010, utilizando um roteiro de entrevista semi-estruturado, complementado pelo exame-físico. A maioria dos idosos era do sexo feminino com 21(75%) e a faixa etária predominante foi de 71 e 81 anos, 12 (42,9%). Existiam pelo menos duas comorbidades associadas em 14(50%) dos idosos, e as mais prevalentes foram: a Hipertensão Arterial Sistêmica 18(64,3%), seguido por Diabetes Mellitus e Acidente Vascular Encefálico, ambos existentes em sete(25%), ressalta-se que três(10,7%) entrevistados não possuía nenhuma comorbidade. A prevalência de UPP’s foi de quatro(14,3%), e os idosos que apresentaram os agravos, tinham uma ou mais lesões, totalizando oito UPP’s, das quais três na categoria I e três na II, duas no III e nenhuma na categoria IV, acrescenta-se que todos os idosos portadores de UPP, desenvolveram uma lesão na região sacral. Conclui-se que a ocorrência de UPP foi elevada no grupo pesquisado, embora, menor que a média nacional. Há necessidade de intensificação da educação em saúde e ações de acompanhamento dos idosos em situações de risco para desenvolvimento de UPP, visando prevenção e melhora da qualidade de vida.Descritores: Úlcera por pressão. Enfermagem. Prevalência.AbstractIntroduction: The aims of the study were to estimate the prevalence of pressure ulcers (PUs), assess the anatomical location and category of PUs, and characterize the sociodemographic and clinical profile of participants. This exploratory, quantitative study was approved by the Research Ethics Committee of the Federal University of Piauí (approval CAAE 01.600.045.000-09). The study was conducted with 28 elderly patients immobile for prolonged periods, who were enrolled in seven Family Health Startegy units in Teresina (Piauí, Brazil). Data were collected from November 2009 to January 2010 through a semi-structured questionnaire complemented by 64.3%) followed by diabetes mellitus (n = 7; 25%) and stroke (n = 7; 25%); 3 (10.7%) patients had no comorbidity. Four patients (14.3%) developed one or more PUs for a total of 8 lesions, of which three were Category I, three were Category II, and two were Category III, but no Category IV PU was found. All patients with PUs had an ulcer in the sacral region. Prevalence of PUs was high in the study sample, although lower than the mean Brazilian rate. There is a need to intensify health education and monitoring interventions in elderly patients at risk of developing PUs for prevention and improved quality of life.Descriptors: Pressure ulcer. Nursing. Prevalence.ResumenIntroducción: El objetivo del estudio fue determinar la prevalencia de las úlceras por presión (UPP) en los encuestados, caracterizar el perfil sociodemográfico, clínico y describir la UPP en relación a la localización anatómica y categoria de desarrollo. Estudio exploratorio, cuantitativo aprobado por el Comité de Ética e Investigación de la Universidad Federal de Piauí, CAAE: 01.600.045.000-09. Realizado con 28 pacientes adultos mayores con inmovilidad prolongada inscritos en siete equipos de la Estrategia Salud de la Familia de Teresina-PI. La recolección de los datos fue realizado de Noviembre/2009 a Enero/2010, utilizando una guía de entrevista semi-estructurada, complementado con un examen físico. La mayoría de los adultos mayores eran del sexo femenino con 21 (75%) y el grupo etario predominante fue de 71 a 81 años, 12 (42 9%). Fue identificado que había por lo menos dos comorbilidades asociadas en 14 (50%) de las personas mayores, siendo los más frecuentes: hipertensión arterial sistemica 18 (64,3%), seguida de la diabetes mellitus y accidente vascular encefalico, ambos desarrollados en siete pacientes (25%); cabe destacar que tres (10,7%) de los encuestados no tenían ninguna comorbilidad. La prevalencia de UPP fue de cuatro (14,3%) y los adultos mayores que tuvieron alguno de estas alteraciones , tuvieron una o mas lesiones siendo un total de ocho UPP, de las cuales tres en la clase I y tres en la clase II y dos en la clase III y ninguna en la categoría IV, destaca que, todos los pacientes portadores de UPP, desarrollaron una lesión en la región sacra. Se concluye que la aparición de UPP fue elevada en el grupo estudiado, y fue menor comparado con el promedio nacional. Existe la necesidad de intensificar la educación sanitaria y las medidas de seguimiento de los adultos mayores en situación de riesgo para el desarrollo de UPP, con el objetivo prevenir y mejorar la calidad de vida.Palabras clave:Úlcera por presión. Enfermería. Prevalencia.IntroduçãoOs idosos constituem uma parcela significativa da população brasileira e representam um contingente 20.590.599 milhões de pessoas com 60 anos ou mais de idade, segundo Censo 2010, perfazendo um total de 11% da população, sendo a maioria de mulheres, equivalendo a 6% do total de idosos. Portanto a população brasileira vem envelhecendo de forma acelerada, porém em condições sócio-econômicas e culturais desfavoráveis1.Acrescenta-se que os idosos geralmente, são acometidos por doenças crônicas não transmissíveis (DCNT) dentre elas a hipertensão, diabetes, depressão, osteoporose, Mal de Parkinson, demências como o Mal de Alzheimer, além de diminuição da sensibilidade, da acuidade auditiva e visual, perda do equilíbrio, que intensificam o risco de quedas e fraturas, que podem ocasionar a restrição ou perda da mobilidade, deixando-os acamados mais susceptíveis a agravos como as úlceras por pressão (UPP)2.A definição internacional de UPP segundo a EPUAP/NPUAP é uma lesão localizada da pele e/ou tecido subjacente,normalmente sobre uma proeminência óssea, resultante de pressão, ou pressão combinada com cisalhamento. Às úlceras de pressão, também estão associados fatores contribuintes e de confusão, cujo papel ainda não se encontra totalmente esclarecido3.As UPP ocorrem em pacientes acamados ou com restrição da mobilidade e estão associadas a fatores de risco, tais como: idade avançada, sensibilidade reduzida, nível de consciência alterado, umidade excessiva, obesidade, alterações nutricionais, pressão prolongada sobre o tecido, fricção, cisalhamento, eventuais fraturas, alguns medicamentos, doenças cardiovasculares, DCNT como Acidente Vascular Encefálico (AVE) e hipertensão arterial sistêmica (HAS), entre outros24. Um dos mais importantes fatores predisponentes para o desenvolvimento de lesões na pele está associado às fragilidades decorrentes do processo de envelhecimento da pele e das condições peculiares de cada idoso cuidado, o que pode ocasionar alterações na qualidade de vida dessas pessoas, bem como sequelas advindas do aumento do tempo de imobilidade no leito, demandando planejamento de ações de reabilitação e recuperação do idoso5.O envelhecimento está acompanhado pela progressão da fragilidade fisiológica, como redução da mobilidade, declínio ou ausência de consciência, as quais ocasionam descontrole das funções anal e urinária, e a exposição da pele a umidade excessiva, deixa-a mais vulnerável à maceração e enfraquecimento de suas camadas superficiais facilitando o desenvolvimento de UPP 67.A prevalência de UPP é um importante indicador para avaliação da qualidade da assistência prestada ao paciente, e constituem um sério problema de saúde, ocorrendo em aproximadamente 9%, de todos os pacientes hospitalizados, sobretudo os idosos, e em 23% dos pacientes acamados com cuidados domiciliares, as UPP são agravos que podem ter resolução complicada e normalmente estão associadas à dor, deformidades e tratamentos prolongados, entretanto, uma assistência de enfermagem efetiva e individualizada, pode apressar a recuperação e contribuir para o conforto e bem-estar dos pacientes4.8,.No domicilio os idosos devem receber os cuidados dos familiares e serem assistidos pelos profissionais da Estratégia Saúde da Família, que periodicamente devem realizar visitas domiciliares para orientar a família acerca dos cuidados necessários para a prevenção de novas enfermidades e complicações, bem como o surgimento das UPP9.Dimensionar e registrar a prevalência de agravos como as UPP é essencial para considerar e repensar como a presença desse agravo interfere na qualidade de vida, devido a incômodos relacionados à autoimagem, os custos financeiros, riscos de infecção, tempo despendido no tratamento, longos períodos de hospitalização e as complicações ocorridas por causa das UPP.Através desses registros é possível compreender a problemática em que as lesões se inserem e realizar o planejamento, implementação e avaliação de um plano terapêutico e de cuidados, assim como ações preventivas e que reduzam as complicações decorrentes do desenvolvimento das UPP4.Diante do crescimento da população do grupo da terceira idade e da maior vulnerabilidade destes ao desenvolvimento de UPP, é possível observar a importância e necessidade de estudos que visem orientar as políticas públicas e da assistência à saúde para a melhoria na qualidade de vida dos idosos.ObjetivoFrente ao exposto objetiva-se nesse estudo verificar a prevalência de UPP em idosos com imobilidade prolongada, caracterizar o perfil sociodemográfico e clínico dos entrevistados e descrever as lesões quanto à localização anatômica e categoria de desenvolvimento.MétodosTrata-se de um estudo exploratório, descritivo, transversal, de abordagem quantitativa e incluiu sete (7) Equipes da Estratégia Saúde da Família (ESF) dos bairros: Vila Santa Rita, Promorar e Santo Antônio, localizados na zona sul da cidade de Teresina, no Estado do Piauí.Buscou-se identificar os idosos com imobilidade prolongada cadastrados em cada equipe, e estes foram visitados pelas pesquisadoras acompanhadas por um Agente Comunitário de Saúde, perfazendo um total de 33 idosos, contudo cinco foram excluídos da pesquisa, pois não se encontravam acamados ou com imobilidade prolongada no momento da visita. A coleta dos dados ocorreu no período de 18 de novembro de 2009 a 26 de janeiro de 2010, mediante entrevista utilizando um formulário semi estruturado, complementado pelo exame físico.O formulário é constituído por três partes: a 1ª parte é referente aos dados sóciodemográficos: idade, sexo, naturalidade, escolaridade, renda mensal; a 2ª parte corresponde aos dados clínicos: doenças pré-existentes e a 3ª parte para avaliar as condições da pele quanto à presença de úlceras por pressão, à localização anatômica e categoria de evolução.O exame físico dos idosos foi realizado no sentido céfalo-caudal, atentando para inspeção e avaliação da pele principalmente das regiões de proeminências ósseas. Quando encontrada a UPP foi classificada em categorias de I a IV e duas recomendações, indeterminada, quando recoberta por tecido necrótico e suspeita de lesão tissular profunda, conforme preconiza a EPUAP/NPUAP.A pesquisa foi aprovada pelo Comitê de Ética e Pesquisa da Universidade Federal do Piauí, sob o número: 01.600.045.000-09. Aos sujeitos participantes e aos responsáveis pelo idoso foi apresentado o Termo de Consentimento Livre e Esclarecido - TCLE, inclusive solicitando autorização para fotografar a área restrita à UPP, respeitando assim os princípios dispostos na Resolução nº 466/2012 do Conselho Nacional de Saúde10.Após a etapa da coleta, os dados obtidos foram tabulados e submetidos à análise estatística descritiva por meio do software SPSS, versão 16.0, e apresentados em tabelas.ResultadosDurante o estudo foram entrevistados 28 idosos com imobilidade prolongada no domicilio, ou seja, idosos acamados totalmente ou parcialmente e cadeirantes, imobilidade decorrentes de Acidente Vascular Encefálico, fraturas causadas por quedas, deficiência visual ou idade muito avançada, nesse grupo foi pesquisada a prevalência de UPP, o perfil sociodemográfico e clínico, e a descrição das lesões quanto à localização anatômica e categoria de desenvolvimento. Considerando que dos 28 pacientes da amostra, quatro apresentaram UPP, a prevalência foi de 14,3 % e se distribuiu com uma (3,6%) UPP de maneira uniforme em cada faixa etária (Tabela 1).Quanto ao perfil sociodemográfico dos idosos a faixa etária variou de 61 a 101 anos de idade, sendo que a predominante foi entre 71 e 81 anos com 12 (42,9%), 21(75%) era do sexo feminino. No que se refere à escolaridade 18 (64,3%) não eram alfabetizados. A maioria dos entrevistados 18 (64,3%) era natural do interior do estado do Piauí e 24 (85,7%) com renda individual de um salário mínimo.A Hipertensão Arterial Sistêmica estava presente na maioria da amostra pesquisada, correspondendo a 18 (64,3%) dos idosos, seguida por Diabetes Mellitus com sete (25%) e Acidente Vascular Encefálico com sete (25%). Ressalta-se que houve casos de Doenças degenerativas, como o Mal de Parkinson com dois (7,1%) e de Alzheimer com um (3,6%), e de três (10,7%) idosos que não possuíam nenhuma comorbidade. (Tabela 2)Nesse estudo 14 (50%) dos idosos entrevistados tinha pelo menos duas comorbidades associadas, ressaltando-se que alguns tinham três ou quatro comorbidades concomitantes, as patologias em maior associação foram o Diabetes Mellitus (DM) e a Hipertensão Arterial Sistêmica (HAS) que ocorreram em quatro (14,3%) dos entrevistados, o Acidente Vascular Encefálico ocorreu em sete (25%) dos idosos em associação ou não com outras patologias, sendo muitas vezes responsável diminuição ou perda da mobilidade dos entrevistados.Das UPP identificadas, as categorias I e II apresentaram a mesma prevalência, cada uma com três lesões, na categoria III ocorreram duas úlceras e na categoria IV não foi identificada nenhuma lesão. As UPPs se apresentavam nas regiões sacra, calcânea, trocantérica e maleolar e todos os idosos que possuíam úlceras por pressão, as desenvolveram na região sacra, sendo que três dos quatro idosos acometidos pelo agravo os apresentaram em mais de uma localização anatômica.

 

tabela02

 

tabela03

 

tabela04

 DiscussãoDurante o estudo foram entrevistados 28 idosos com imobilidade prolongada no domicilio, ou seja, idosos acamados totalmente ou parcialmente e cadeirantes, imobilidade decorrentes de Acidente Vascular Encefálico, fraturas causadas por quedas, deficiência visual ou idade muito avançada, nesse grupo foi pesquisada a prevalência de UPP, o perfil sociodemográfico e clínico, e a descrição das lesões quanto à localização anatômica e categoria de desenvolvimento. Considerando que dos 28 pacientes da amostra, quatro apresentaram UPP, a prevalência foi de 14,3 % e se distribuiu com uma (3,6%) UPP de maneira uniforme em cada faixa etária (Tabela 1).São exigências do mercado de trabalho profissionais muito qualificados, com autonomia para tomada de decisões, competentes para rapidamente incorporar tecnologias, e responsabilizar-se por dar respostas aos problemas dos mais diferentes processos de produção e cursos de pós-graduação pode ser uma estratégia para tal13.A experiência profissional, o envolvimento institucional e a estabilidade adquirida pelo tempo de serviço são fatores que estimulam nos profissionais em permanecer na instituição ou em uma área de atuação. A tabela 2 mostra que 26,6% (8) dos enfermeiros tinham mais de 11 anos de atuação na área. E ainda, o tempo de trabalho pode estar relacionado a experiência, a proposta de trabalho de uma instituição e satisfação individual. Fatos relevantes, haja vista que, impactaram na saída de 6,6% (2) dos enfermeiros da área como evidenciado na tabela 3 e 614.O fato de 6,6%, ou seja, dois enfermeiros não estarem atuando na área pode ser reflexo de conflitos decorrentes da visão histórica da profissão, da estrutura de poder organizacional expressa por políticas, leis e regras, aparentemente impessoais, mas que referendam e garantem o poder de grupos dominantes que ainda estão presentes no imaginário da sociedade. Conflitos que clamam por atitudes mais apropriadas ao desenvolvimento da autonomia pelo enfermeiro, para que aos poucos esse imaginário popular não tenha sustentação na prática12.O trabalho de enfermagem como instrumento do processo de trabalho em saúde, subdivide-se ainda em vários processos de trabalho como: cuidar/assistir, administrar/gerenciar, pesquisar e ensinar. Mesmo na especialidade há como atuar em vários desses campos como vemos na tabela 4. Dentre esses, o cuidar e o gerenciar são os processos mais evidenciados no trabalho do enfermeiro pois permeiam por serem necessários no objeto da enfermagem. As atribuições específicas do enfermeiro são oficializadas na lei nº 7.498/86, que regulamenta o exercício profissional da enfermagem. Portanto consultórios médicos ou clínicas não têm despertado o interesse dos profissionais, o que pode estar ligado à autonomia, proposta de trabalho ou satisfação profissional. A chefia de serviço e unidade de enfermagem, planejamento, organização, coordenação, execução e avaliação dos serviços de assistência de enfermagem, consultoria e auditoria, além dos cuidados diretos de enfermagem a clientes são o foco dos enfermeiros15.É imprescindível considerar que o conhecimento de como têm sido absorvidos os profissionais da saúde, em particular da enfermagem, constitui parâmetro importante para as instituições de ensino que têm o papel de formar pessoas para atender não somente o mercado de trabalho, mas também para responder às demandas sociais e de saúde e, especialmente, contribuir para a transformação da sociedade. A área hospitalar pelo que foi evidenciado no estudo absorveu ou absorve ainda a maior parte dos enfermeiros num total representando por 55,11 % (17)16.Num mundo em constante transformação, acessar um espaço para ascensão social e econômica é um desafio, principalmente porque se observa que as mudanças ocorridas com o desenvolvimento científico e tecnológico e com a globalização da economia têm afetado o mercado de trabalho. As inovações tecnológicas e organizacionais e o acirramento da competição internacional e nacional têm interferido na capacidade de absorção da oferta de novos trabalhadores, assim como na qualidade da inserção ocupacional. Os profissionais que se encontram preparados para um constante aprimoramento e para a criação de propostas que diferenciem o produto no qual trabalham são prestigiados16.Dez (33,3%) demonstraram insatisfação com a área. As justificativas para tal afirmativa pode estar no fato de a maioria das instituições de saúde do nosso país ser caracterizadas pela baixa remuneração, excesso de trabalho, trabalho por turnos, precariedade dos recursos materiais, insuficiência de recursos humanos, insegurança no trabalho, dificuldades de comunicação e de relacionamentos. Isso tudo faz com que o profissional entre em sofrimento psíquico. O elevado percentual associado ao que encontramos na literatura refletindo sobre as condições de trabalho podem ter relação com o elevado número de enfermeiros que atuam em área hospitalar, 40.7% (12)17.No entanto, 66,6% (20) dos enfermeiros estavam satisfeitos com o mercado e 100% (30) deles pretendiam continuar atuando. Para prosseguir na área e ter satisfação um dos pilares mais importantes é o exercício da autonomia que é imprescindível no mercado de trabalho, que tem como pano de fundo as transformações que vêm ocorrendo com o trabalho do enfermeiro no mundo globalizado. Assim, permitindo ao enfermeiro exercer a autonomia que detém com criatividade e resolutividade, consequentemente havendo seu crescimento como profissional12.O investimento na capacitação profissional pode estar contribuindo para que 13,3% (4) dos enfermeiros não tivessem feito curso de atualização com regularidade na área. O dado nos remete a refletir sobre três aspectos, primeiro que a capacitação pode ser base para uma colocação no mercado e consequentemente pode reverter o que evidenciamos na tabela 7 onde 33,3% (10) demonstraram insatisfação com o mercado. Em segundo lugar, que pode não estar ocorrendo à capacitação dos enfermeiros regularmente justamente pelo aspecto financeiro. Afinal 100% (30) estavam atuando em estados circunvizinhos e com grande concentração de cursos e eventos científicos. E por último, os dados na tabela 3 onde 6,6% (2), não atuavam na área, portanto provavelmente não estavam se capacitando regularmente18.Buscar cursos na área de atuação é almejar ter competência profissional que é a capacidade de mobilizar e articular conhecimentos, colocar valores e habilidades em ação, necessários para o desempenho eficiente e eficaz de atividades requeridas pela natureza do trabalho e para a resposta aos problemas e situações de imprevisibilidade em dada situação e contexto cultural e 86,6% (26) dos enfermeiros tinham esse entendimento e afirmaram que faziam cursos19.A educação permanente constitui estratégia fundamental às transformações do trabalho para que venha a ser lugar de atuação crítica, reflexiva, propositiva, compromissada e tecnicamente competente, transformando o trabalho em um espaço democrático, onde todos são responsáveis por ensinar e aprender. São 21 enfermeiros representando 69,9% (17) com participação em no mínimo dois cursos por ano na área, ou 16,6% (5) com frequência superior a três cursos por ano12tabela03 DiscussãoA ocorrência de UPP encontrada no estudo foi de quatro (14,3%), representando um valor elevado, contudo menor que a média encontrada em pesquisas nacionais e locais realizadas no domicílio. Estudo realizado por Chayamiti11 no município de Ribeirão Preto encontrou o índice de prevalência de 19,1%. Em pesquisa desenvolvida por Bezerra12 também no domicilio e na cidade de Teresina a prevalência foi de 23,52% de UPP em pacientes.Estudo realizado por Vilanova et al13 na cidade de São Paulo com idosos residentes em instituições de longa permanência mostrou a prevalência média de UPP de 10, 95%, diferindo do dado encontrado neste estudo e que demonstra que a ocorrência de agravos foi elevada necessitando maior atenção uma vez que o idoso acamado no domicilio pode estar sujeito a maiores risco para desenvolvimento de lesões, pois não possuem cuidado profissional contínuo, e levando em consideração o provável despreparo da família e cuidadores sobre a condição do idoso e assistência necessária.Entre os idosos com imobilidade prolongada no domicílio que participaram da pesquisa, 21 (75%) eram mulheres e sete (25%) homens, o predomínio do sexo feminino dentre os idosos é a realidade da maioria das pesquisas e essa maior sobrevivência feminina, de um modo geral é atribuída à expectativa de vida feminina mais elevada, graças à maior preocupação das mulheres com a saúde, uma vez que procuram em maior quantidade e frequência os serviços de saúde se comparadas aos homens e buscam mais adequar-se a um estilo de vida saudável como: alimentação balanceada, prática de exercícios físicos e participação em atividades ocupacionais, fatores que colaboram para preservação da capacidade funcional das idosas, dentre outras justificativas4,14.Neste estudo, a faixa etária de 71 a 81 anos foi maioria, equivalendo a 64,3% da amostra, seguida pela faixa etária de 81 a 91 anos que representou 25% do total de entrevistados,ressalta-se que um dos entrevistados tinha 101 anos de idade, dado que somado ao demais, confirma o crescente envelhecimento da população brasileira, explicado pelo aumento da expectativa e da qualidade de vida, e ainda pela melhoria do acesso aos serviços de saúde1.A expectativa de vida no Brasil aumentou 11, 5 anos nas três últimas décadas, quando esse índice era de 62 anos, no ano de 2010, de acordo com o último censo demográfico realizado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) a expectativa de vida alcançou 73, 5 anos, tendo superado o índice do censo anterior do ano2000 quando a expectativa estava em 73, 2 anos1.A Política Nacional de Saúde da Pessoa Idosa, de 19 de outubro de 2006, pode ser vista como um instrumento que contribuiu para o envelhecimento da população brasileira, trazendo em suas diretrizes a promoção do envelhecimento ativo e saudável, garantindo autonomia e capacidade funcional, esta política compreende ações incentivadoras do modo de vida favorável à saúde e qualidade de vida, orientados por hábitos saudáveis como: alimentação adequada e balanceada, prática regular de exercícios físicos, convivência social estimulante, busca de atividades prazerosas e/ou que atenuem o estresse, redução de danos decorrentes do consumo de álcool e tabaco e diminuição significativa da automedicação15.A maioria dos idosos entrevistados 18 (64,3%) era proveniente do interior do Piauí, dado considerável por Teresina ser um Centro de Referência na assistência à saúde e por muitos pacientes com piora do quadro clinica seremtrazidos de suas cidades, no interior do estado, para morar na capital com parentes, em busca de melhor acesso aos serviços de saúde e cuidado.Predominantemente, os idosos eram analfabetos correspondendo a 18 (64,3%) dos entrevistados, tendência confirmada pelo estudo de Bezerra 12 também realizado em Teresina-PI, onde houve maior prevalência de analfabetos,correspondendo a 49%. Contudo os dados de analfabetismos encontrados na pesquisa de Bezerra (2010) são diferentes do estudo realizado por Chayamiti11, na região sudeste, no qual a prevalência maior de entrevistados tinha o ensino fundamental incompleto (40,4%), embora o quantitativo de analfabetos também fosse significante (28,8%).A grande maioria dos entrevistados 24 (85,7%) possuía renda individual de um salário mínimo, ressaltam-se ainda casos em que a família toda dependia e tinha como única fonte de renda a aposentadoria de seus familiares idosos. A renda assume um papel primordial para a aquisição de bens e serviços necessários para a reprodução social, mesmo entre aqueles que ultrapassaram os limites da renda necessária para satisfação das necessidades básicas, dessa forma a maior parte dos idosos dessa pesquisa, eram indiretamente mais propensos a desenvolver agravos, tais como a UPP, pois dos quatro entrevistados que apresentaram lesões, três viviam com um salário mínimo e em condições inadequadas de habitação e cuidados diários16.Dos quatro idosos que desenvolveram UPP, três (75%) tinham mais de 71 anos de idade, demonstrando que o avanço da idade, traz alterações fisiológicas, como: alteração do sistema vascular, sensorial e motor e mostra-se como um dos fatores mais relevantes associados à fisiopatogênese das úlceras, especialmente quando associada a outros fatores como desnutrição e presença de umidade, acarretando uma maior incidência em idosos13.Com o envelhecimento também ocorrem mudanças na pele do idoso, como a redução da espessura epidérmica e síntese de colágeno, deficiências de mobilidade, percepção sensorial, controle esfincteriano, deterioração do estado nutricional e atrofia muscular que sobrecarregam as proeminências ósseas. Esses fatores colaboram para tornar os idosos mais suscetíveis a formação de UPP17 . Dessa forma é essencial identificar precocemente os indivíduos em risco, em especial, pessoas idosas com mobilidade física prejudicada, com o intuito de evitar a perda de integridade da pele e/ou suas complicações18.Pela fragilidade maior que os idosos possuem, é fundamental que a equipe de saúde e principalmente de enfermagem, prestem apoio ao idoso e a família deste, devendo estes profissionais sempre buscar com a atualização dos conhecimentos acerca do processo de envelhecimento na perspectiva gerontológica, para enfatizar a atenção e assistência no cuidado individual e holístico, com foco nas necessidades essenciais de cada idoso4.O idoso acamado no domicilio, necessita de maior atenção da equipe de saúde e representa uma mudança no modo de viver da família e cuidadores, pois este possui um grau maior de dependência, estando sujeito a agravos como as UPP. A existência de idosos acamados em domicilio é uma situação preocupante, pois não existem programas de treinamento de cuidadores domiciliares e as ESF são sobrecarregadas, principalmente quando responsáveis por muitos idosos em sua área, não possuindo condições de prestar assistência diária em domicílio, para a realização de curativos e outros cuidados.Além da demanda insuficiente de profissionais e recursos materiais para a assistência no domicilio, existe ainda o fato da ESF atender apenas em dias úteis. Muitas famílias não têm suporte para atendimento domiciliar e a ida até a unidade de saúde para a realização do curativo representa gastos que não podem custear as despesas, além dos pacientes acamados, necessitarem na grande maioria, de ambulância.O enfermeiro da ESF, na assistência ao idoso em imobilidade prolongada, deve orientar e instruir os cuidadores e/ou familiares para prestaros cuidados para prevenir lesões, avaliar periodicamente pacientes com risco para UPP, registrar as ações desenvolvidas e capacitar os profissionais de nível médio de enfermagem devido ao contato frequente com o paciente, para que este auxilie nas orientações e cuidados preventivos.Diante dos resultados constatou-se que a maioria dos participantes tinha uma ou mais doença de base e comorbidades associadas. Em um estudo realizado com 240 idosos residentes na cidade de João Pessoa, no estado da Paraíba, 80, 4% destes relataram possuíam quatro ou mais morbidades, fatores que colaboraram para o declínio funcional de mobilidade física e aumento da dependência funcional dos idosos19.Deste modo, a prevalência de doenças crônicas e a longevidade atual dos brasileiros colaboram para o aumento de idosos com limitações funcionais e assim um maior grau de dependência, sendo necessária, atenção e cuidados em tempo integral para prevenir a formação de agravos como as UPP, mais comuns em pacientes com as características acima citadas20.Os diagnósticos de AVE, HAS e outras DCNTs podem repercutir negativamente na capacidade perceptiva, circulação sanguínea, oxigenação, nível de consciência, alterações dos níveis de eletrólitos, proteínas e mobilidade aumentando ainda a possibilidade de complicações decorrentes do tempo prolongado de permanência no leito pelos idosos, como as UPP4.Estas doenças podem desencadear mudanças na circulação sanguínea, no nível de consciência e oxigenação, e em consequência de tais fatores, prejudicar a cicatrização da pele, diminuindo a sua resistência às lesões. A existência de doenças crônicas não transmissíveis pode elevar a duração e o risco de complicações, sendo necessário um cronograma de cuidados permanentes, para evitar possíveis sequelas e minimizar danos, que podem provocar incapacidades funcionais, evidenciando-se a importância do cuidado de enfermagem que incentive e utilize de estratégias que possibilitem ao idoso manter sua capacidade funcional e maior grau de independência para cada caso5,421.As UPP constituem uma problemática social e de saúde e representam um desafio da enfermagem, exigindo destes o domínio de conhecimentos técnicoscientífico específicos, além de observação cuidadosa e sensibilidade com o cliente sob seus cuidados, é importante que ocorra uma abordagem multiprofissional, pois o trabalho de uma equipe interdisciplinar contribui para sua prevenção e tratamento.Para adequada avaliação do paciente com UPP é necessária análise do estado geral deste, por meio do exame físico e anamnese, dando ênfase ao estado psicossocial, quando se deve incluir a descrição da lesão destacando sua localização, mensuração (largura, comprimento e profundidade), a identificação da presença de túneis, fístulas, deslocamentos e lojas, a presença de exsudato (cor, odor, quantidade), presença de tecido necrótico e evidência de infecção22.As UPP encontradas nos entrevistados foram classificadas de acordo com a EPUAP/NPUAP, que considera quatro categorias e duas recomendações, de acordo com o nível das camadas de tecido atingido. No estudo, prevaleceram as UPP nas categorias I e II.Não ocorreram úlceras na categoria IV e nenhuma lesão foi classificada como indeterminada ou como suspeita de lesão tissular profunda3.Categoria I: A pele está intacta com hiperemia de uma área localizada que não embranquece, geralmente sobre proeminência óssea, a área pode ainda estar dolorosa, endurecida, amolecida, mais quente ou mais fria em comparação com o tecido adjacente. As lesões no estágio I podem ser difíceis de detectar em indivíduos de pele negra ou com tonalidade escura, sendo, portanto um sinal precursor de risco.Categoria II: Ocorre perda parcial da espessura dérmica e a UPP se apresenta como uma úlcera superficial com o leito de coloração vermelho pálida, sem presença de esfacelo, pode apresentar-se ainda como uma bolha intacta ou rompida, preenchida com exsudato seroso.Categoria III: Há perda de tecido em sua espessura total, a gordura subcutânea pode estar visível, porém não ocorre exposição de ossos, tendões ou músculos. A presença de esfacelo pode ocorrer, contudo sem prejuízo a identificação da profundidade da perda tissular, podendo incluir descolamento e túneis.Categoria IV: Existe a perda total de tecido com exposição óssea, de músculo ou tendão, pode ocorrer presença de esfacelo ou escara em algumas partes do leito da ferida, e inclui com frequência descolamento e túneis.Úlceras que não podem ser classificadas: São lesões com perda total de tecido, na qual a base da úlcera está coberta por esfacelo (amarelo, marrom, cinza, esverdeado ou castanho) e/ou escara (marrom, castanha ou negra) no leito da lesão. Dessa maneira a verdadeira profundidade, fator necessário para se determinar o estágio da úlcera não pode ser verificado até que o esfacelo e/ou escara sejam removidos o suficiente para observar o leito da lesão.Suspeita de lesão tissular profunda: Área localizada de pele intacta de coloração púrpura ou castanha ou bolha sanguinolenta causada por dano no tecido mole, provenientes de pressão e/ou cisalhamento. Esse tipo de lesão pode ser difícil de ser percebida em pessoas negras, e sua evolução pode incluir uma pequena bolha sobre o leito escurecido da ferida, com a possibilidade de evoluir e ficar coberta por uma fina escara, o agravamento pode ser rápido, com exposição de camadas tissulares adicionais mesmo se o tratamento adequado estiver sendo realizado. Das oito UPP encontradas, quatro estavam localizadas na região sacra de cada um dos entrevistados que desenvolveu úlcera, ainda foram identificadas lesões nas regiões do calcâneo, maléolo e tuberosidade isquiática, dados confirmados por estudos anteriores, que mostram a região sacra como a mais acometida por UPP, chegando até 67 % de todos os casos, e 31, 6% no calcâneo, contudo, a lesão também ocorre em outras áreas, como a região occipital, cotovelos, sacro, ísquio, trocânter, dorso do pé, o maléolo e a patela23,24.A limitação neste estudo está relacionada à pequena quantidade de pacientes com imobilidade prolongada encontrada, uma vez que, no cadastro das equipes da ESF os pacientes restritos ao domicílio, por não conseguir caminhar muito, por falta de acompanhante e outros motivos, são cadastrados como acamados para receber visita médica e dos enfermeiros. Dessa maneira foram realizadas visitas a pacientes que não apresentavam de fato imobilidade prolongada, inviabilizando a permanecia destes no estudo, por não se adequarem a todos os critérios de inclusão.Observou-se que as equipes da ESF estão sobrecarregadas de atividades e não têm disponibilidade de tempo para fornecer o suporte que os pacientes acamados ou restritos a cadeira necessitam, como supervisão periódica inclusive nos finais de semana. É necessário planejamento e supervisão da assistência de enfermagem a pacientes acamados em domicílio para prevenção de UPP e melhoria da qualidade de vida. Recomenda-se outras pesquisas envolvendo a temática com amostras maiores para que se avaliem outros dados e realizem associações com comorbidades, fatores genéticos, alimentação e cuidados prestados ao paciente.ConclusãoConclui-se que a ocorrência de UPP, nas categorias superficiais I e II, foi elevada no grupo pesquisado, que era constituído em sua maioria por mulheres, na faixa etária entre 71 e 81 anos, hipertensas, não alfabetizadas e com renda de um salário mínimo, sendo necessário intensificar a educação em saúde e ações de promovam o acompanhamento de idosos em situação de risco para o desenvolvimento destas lesões, visando à prevenção das feridas, visto que há o crescimento significativo da população idosa e que a existência de UPP reduz a qualidade de vida destes.A prevenção de UPP deve ocorrer sempre de maneira efetiva para evitar o surgimento das úlceras, uma vez que tem menos custos, reduzem o sofrimento psicológico e físico ao idoso. No entanto, exige a dedicação total da família e/ou cuidadores que devem ser bem orientados e supervisionados pelas equipes de saúde da família e ações que garantam assistência e alimentação adequada.AgradecimentosProfessor Ms. João Batista Mendes Teles, estatístico da Universidade Federal do Piauí.A Coordenadoria Regional de Saúde Sul de Teresina e as Equipes de Estratégia Saúde da Família pelo apoio nesta pesquisa.

Downloads

Download data is not yet available.

References

IBGE-Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. Disponível em . Acesso em 15 de fevereiro de 2012.

Dealey C. Cuidando de Feridas: Um guia para as enfermeiras. 3ª ed. São Paulo: Atheneu Editora, 2008.

European Pressure Ulcer Advisory Panel and National Pressure Ulcer Advisory Panel. Prevention and treatment of pressure ulcers: quick reference guide. Washington DC: National Pressure Ulcer Advisory Panel; 2009.

Freitas MC, Medeiros ABF, Guedes MVC, Almeida PC, Galiza FT, Nogueira JM. Úlcera por pressão em idosos institucionalizados: análise da prevalência e fatores de risco. Rev Gaúcha Enferm., Porto Alegre (RS) 2011 mar; 32(1):143-50.

Cardoso MCS, Caliri MH, Hass VJ. Prevalência de úlceras por pressão em pacientes críticos internados em um Hospital Universitário. REME: Rev Min Enferm. 2004; 8(2):316-20.

Moro A, Maurici A, Valle JB, Zaclikevis VR, Kleinubing Junior H. Avaliação dos pacientes portadores de lesão por pressão internados em hospital geral. Rev. Assoc. Med. Bras., São Paulo, 2007; v. 53, n. 4, ago.

Serpa LF, Santos VLCG. Malnutrition as a risk factor for the development of pressure ulcers. Acta paul. enferm., São Paulo, 2008; v. 21, n. 2.

Serpa LF, Santos VLCG, Oliveira AS, Caetano VC, Donadon SR. Incidência de Úlceras por Pressão em Pacientes Crítico. Rev Estima - vol 9(3) 2011 p. 21 – 26.

Xavier AJ, Reis SS, Paulo EM, d’Orsi E. Tempo de adesão à Estratégia de Saúde da Família protege idosos de eventos cardiovasculares e cerebrovasculares em Florianópolis, 2003 a 2007. Ciênc. saúde coletiva, Rio de Janeiro, v. 13, n. 5, out. 2008.

Brasil. Ministério da Saúde. Resolução 466/12. Diretrizes e normas regulamentadoras de pesquisa envolvendo seres humanos. Brasília: Conselho Nacional de Saúde; 2012.

Chayamiti EMPC, Caliri MHL. Úlcera por pressão em pacientes sob assistência domiciliária. Acta Paul Enferm, 2010; v.23(1):29-34.

Bezerra SMG. Prevalência de úlcera por pressão em pacientes acamados e cuidados dispensados em domicílio. 2010. 103 [Dissertação de mestrado] Universidade Federal do Piauí.

Vilanova GC, Takebayashi RB,Yoshitome AY, Blanes L. Pressure Ulcer Prevalence and Risk Factors among Elderly Residents in a Long-stay Institution in the City of São Paulo. Rev Estima, 2009; v.7 (1) p. 12 – 19.

Brasil. Ministério da Saúde. Caderno de Atenção Básica. Envelhecimento e saúde da pessoa idosa. Saúde da família. Caderno de atenção básica nº 19. Brasília: MS; 2006a.

________. Ministério da Saúde. Portaria GM nº 2.528, de 19 de outubro de 2006. Aprova a Política Nacional de Saúde da Pessoa Idosa – PNSI. Diário Oficial da União, Poder Executivo, Brasília, DF, 20 de outubro de 2006b.

Parahyba MICA. Sobre a condição de saúde dos idosos: indicadores selecionados. Indicadores Sociodemográficos e de Saúde no Brasil. Rio de Janeiro: IBGE, 2009, v. 25, p. 79-96.

Souza DM, Santos VL. Úlceras por pressão e envelhecimento. Rev Estima. 2006;4(1):36-44.

Fernandes LM, Caliri MH, Haas VJ. The effect of educative interventions on the pressure ulcer prevention knowledge of nursing professionals. Acta Paul Enferm. 2008; 21(2):305-11.

Aguiar ESS, Soares MJGO, Caliri MHL, Costa MML, Oliveira SHS. Avaliação da capacidade funcional de idosos associada ao risco de úlcera por pressão. Acta Paul Enferm. 2012; 25(Número Especial 1):94-100.

Franzen E, Almeida MA, Aliti GB, Bercini RR, Menegon DB, Silva ERR. Adultos e idosos com doenças crônicas: implicações para o cuidado de enfermagem. Rev HCPA 2007; 27(2):28-31.

Contiero AP, Pozarti MPS, Challouts RI,Carreira L, Marcon SS. Idoso com hipertensão arterial: dificuldades de acompanhamento na estratégia saúde da família. Rev Gaúcha Enferm. 2009; 30(1):62-70.

Gomes FSL, Magalhães BBM. Úlcera por pressão. In: Borges, E et al. Feridas como Tratar. Belo Horizonte: COOPMED, 2008 c. 11.

Teive HA, Campos RW, Munhoz RP, Werneck LC. Pressure ulcers and Charcot’s definitions: report on two cases. São Paulo Med. J. 2008; v. 126, n. 4, jul.

Costa IG. Incidência de úlcera por pressão em hospitais regionais de Mato Grosso, Brasil. Rev Gaúcha Enferm., Porto Alegre (RS), 2010, v. 31(4):693-700.

Published

2016-03-23

How to Cite

1.
Santana WS, Luz MHBA, Bezerra SMG, Sá MS, Figueiredo M do LF. Artigo Original 1 - Prevalência de Úlcera por Pressão em Idosos com Imobilidade Prolongada em Domicílio. ESTIMA [Internet]. 2016 Mar. 23 [cited 2024 Mar. 18];12(4). Available from: https://www.revistaestima.com.br/estima/article/view/97

Issue

Section

Article

Most read articles by the same author(s)

1 2 3 > >>