CONTRIBUIÇÕES DO ENFERMEIRO NA PESQUISA BÁSICA: MODELO DE FIXAÇÃO DE CURATIVO EM FERIDAS CUTÂNEAS EXCISIONAIS DE CAMUNDONGOS

Gilmara Lopes  Amorim; Mariana Raquel Soares  Guillen; Puebla Cassini  Vieira; Lucíola da Silva  Barcelos; Eline Lima  Borges

Autores

Gilmara Amorim Universidade Federal de Minas Gerais − Escola de Enfermagem – Departamento Enfermagem Básica − Belo Horizonte (MG), Brazil. https://orcid.org/0000-0002-6875-5747
Mariana Raquel Guillen Universidade Federal de Minas Gerais − Escola de Enfermagem – Departamento Enfermagem Básica − Belo Horizonte (MG), Brazil. https://orcid.org/0000-0002-9478-3426
Puebla Vieira Universidade do Estado de Minas Gerais – Departamento de Ciências Biológicas − Belo Horizonte (MG), Brazil.
Lucíola da Silva Barcelos . Universidade Federal de Minas Gerais – Instituto de Ciências Biológicas – Departamento de Fisiologia e Biofísica − Belo Horizonte (MG), Brasil.
Eline Borges Universidade Federal de Minas Gerais − Escola de Enfermagem – Departamento Enfermagem Básica − Belo Horizonte (MG), Brazil. https://orcid.org/0000-0002-0623-5308

Resumo

Objetivo: validar método de fixação de curativos em feridas cutâneas excisionais de camundongos. Método: estudo pré-clínico. Amostra composta por animais da linhagem C57BL/6, que tiveram duas feridas excisionais confeccionadas na região dorsal. Foram avaliados diferentes métodos e produtos, amplamente aceitos na prática clínica, para fixação de curativos no modelo animal. Os desfechos avaliados foram tempo de permanência do curativo e ocorrência de eventos adversos. Resultados: atadura de crepom, fita microporosa e bandagem autoaderente apresentaram menor tempo de permanência quando comparadas ao filme de poliuretano. Esse, por sua vez, variou o tempo quando comparadas diferentes marcas (E, F, G e H) e número de voltas ao redor do corpo do animal. Com 1 volta, o tempo variou de < 24 a 36 horas. Com 2 voltas, as marcas E e G permaneceram 48 e 96 horas, respectivamente, e F e H tempo < 24 horas. Filme da marca G, cortado no tamanho 3 cm x 15 cm, dando 2 voltas no corpo do camundongo, manteve o curativo por 96 horas. A pele permaneceu íntegra, sem evento adverso. Conclusão: foi criado modelo de fixação de curativos para feridas em camundongos com produto disponível no Brasil e compatível com a estrutura copórea do animal.

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