Coping strategies of individuals living with excretory stomas and associated factors: a cross-sectional study

Authors

Abstract

Objective: To analyze the coping strategies of individuals living with excretory stomas in a specialized public healthcare service within the Brazilian Unified Health System (Sistema Único de Saúde – SUS). Method: This cross-sectional study included 201 individuals with digestive and/or urinary stomas, regardless of etiology. A sociodemographic and clinical questionnaire was used, along with the Problem Coping Modes Scale, which assesses four types of focused coping strategies: problem-focused (factor 1), emotion-focused (factor 2), pursuit of religious practices/imaginative thinking (factor 3), and search for social support (factor 4). Results: The following means were observed: factor 1 (4.19), factor 2 (1.81), factor 3 (3.84), and factor 4 (2.61). Factor 1 showed associations with age (p=0.04), employment status (p=0.05), and surgery preparation (p=0.05). An association was found between factor 2 and age (r=-0.14; p=0.04), income (p=0.003), practice of physical activity (p=0.04), and number of ostomy pouches used (p=0.01). Factor 3 was found to be associated with gender (p=0.02), age (p=0.02), income (p=0.04), stoma duration (p=0.04), cause of stoma creation (p=0.01), stoma type (p=0.04), and number of pouches used per month (p=0.01). Factor 4 showed associations with age (r=-0.194; p=0.006) and stoma duration (p=0.03).

Conclusion: A lack of prior preparation was identified among individuals living with a stoma. Understanding coping strategies and patient profiles is essential for developing effective interventions focused on support and psychoeducation.

Downloads

Download data is not yet available.

Author Biographies

Damaris Nunes de Lima Rocha Morais , Universidade Federal de Goiás – Goiânia (GO), Brasil.

Damaris Morais reside em Goiânia–GO e vive a condição de ileostomizada por Retocolite Ulcerativa desde o ano 2000. Possui graduação em Letras pela Universidade Federal de Goiás e Psicologia pela PUC-GO, é especialista em Psicologia da Saúde e Hospitalar e mestra em Saúde Coletiva pela Universidade Federal de Goiás.
Dedica-se ao voluntariado na ACCG - Associação de Combate ao Câncer em Goiás, na AOG - Associação dos Ostomizados de Goiás e na AGDII - Associação Goiana de Pacientes com Doenças Inflamatórias Intestinais.
É autora do livro "Mulher com Ostomia - Você Pode Manter o Encanto", agora em sua 7ª edição.
Damaris criou o perfil @ostoviver e a hashtag #supervivendocomumaostomia.
Profissionalmente, exerce a função de psicóloga na Direção de Atenção à Saúde do Servidor na Universidade Federal de Goiás. 

Iana Mundim de Oliveira, Universidade Federal de Goiás – Goiânia (GO), Brasil.

Graduada em Enfermagem pela Universidade Paulista - UNIP (2012). Mestre (2020) e Doutoranda em Ciências da Saúde pela FM/UFG. Especialista em Enfermagem Obstétrica (2019) e em Assistência à Saúde Materno-Infantil - modalidade Residência Multiprofissional (2015) pela Universidade Federal de Goiás (UFG). Especialista em Enfermagem do Trabalho (2023) pelo Gran Centro Universitário. Atualmente é Enfermeira no Hospital das Clínicas UFG (HC-UFG/EBSERH). 

Larissa Arbués Carneiro, Universidade Federal de Goiás – Goiânia (GO), Brasil.

Professora do Departamento de Saúde Coletiva, Instituto de Patologia Tropical e Saúde Pública, Universidade Federal de Goiás. Graduação em Psicologia pela Universidade Católica de Goiás (2005). Mestrado (2010) e doutorado (2015) em Ciências da Saúde - UFG. Especialização em Comunicação e Saúde - Fiocruz (2007) e em Dinâmica de Grupos e Gestão de Equipes - CEAPG (2019), especializando em Saúde Mental Infantojuvenil-Juvenil- CENAT. Atuou como Psicóloga na Secretaria Municipal de Saúde de Goiânia (2008 a 2018). Experiência nas áreas de saúde coletiva, docência e intervenção psicossocial, atuando principalmente nos seguintes temas: saúde mental; reforma psiquiátrica; luta antimanicomial; políticas de saúde; ensino na saúde; educação superior; educação permanente em saúde; educação popular e saúde; educação e direitos humanos; comunicação e saúde; desenvolvimento humano; grupos e instituições.

Patrícia de Sá Barros, Universidade Federal de Goiás – Goiânia (GO), Brasil.

Doutora em Ciências Médicas, Área de Neurologia, Sub-área Neurociência (2008); Mestre em Ciências Médicas, Área de Neurologia, Sub-área Neurociência (2004); Especialista em Fisioterapia músculo-esquelética (2002); Graduada em Fisioterapia (2001). Atual coordenadora do Curso de Fisioterapia da UFG e Vice-coordenadora do Programa de Pós Graduação Mestrado Profissional em Saúde Coletiva / UFG.

References

United Ostomy Associations of America. New ostomy patient guide [Internet]. United States of American: The Phoenix Magazine; 2021 [acessado em 29 abr. 2025]. Disponível em: https://www.ostomy.org/new-ostomy-patient-guide/

Alwi F, Setiawanb, Asrizal. Quality of life of persons with permanent colostomy: a phenomenological study. J Coloproctol (Rio J). 2018;38(4):295-301. https://doi.org/10.1016/j.jcol.2018.06.001

Olsen T, Indrebø KL, Lindam A, Skogmo LG, Dagsland V. Faglig anbefaling for oppfølging av stomiopererte [Internet]. 2020 [acessado em 29 abr. 2025]. Disponível em: https://www.nsf.no/sites/default/files/groups/subject_group/2020-10/norsk-faglig-anbefaling-for-oppfolging-av-stomiopererte.pdf

Ambe PC, Kurz NR, Nitschke C, Odeh SF, Möslein G, Zirngibl H. Intestinal ostomy. Dtsch Arztebl Int. 2018;115(11):182-7. https://doi.org/10.3238/arztebl.2018.0182

Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Portaria no 400, de 16 de novembro de 2009. Estabelecer Diretrizes Nacionais para a Atenção à Saúde das Pessoas Ostomizadas no âmbito do Sistema Único de Saúde–SUS, a serem observadas em todas as unidades federadas, respeitadas as competências das três esferas de gestão [Internet]. Brasília: Diário Oficial da União; 2009 [acessado em 29 abr. 2025]. Disponível em: http://bvsms.saude.gov.br/bvs/saudelegis/sas/2009/prt0400_16_11_2009.html

Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção Especializada em Saúde. Departamento de Atenção Especializada e Temática. Guia de atenção à saúde da pessoa com estomia. Brasília: Ministério da Saúde; 2021.

Faria FL, Labre MM, Sousa IF, Almeida RJ. Avaliação da qualidade de vida em pacientes com estomia intestinal. Arq Ciênc Saúde. 2018 Abri-Jun;25(2):8-14. https://doi.org/10.17696/2318-3691.25.2.2018.924

Panzini RG, Bandeira DR. Coping (enfrentamento) religioso/espiritual. Rev Psiq Clín. 2007;34(supl 1):126-35. https://doi.org/10.1590/S0101-60832007000700016

Antoniazzi AS, Dell’Aglio DD, Bandeira DR. O conceito de coping: uma revisão teórica. Estudos de Psicologia. 1998;3(2):273-94. https://doi.org/10.1590/S1413-294X1998000200006

Petersén C, Carlsson E. Life with a stoma-coping with daily life: experiences from focus group interviews. J Clin Nurs. 2021 Aug;30(15-16): 2309-19. https://doi.org/10.1111/jocn.15769

Martín-Muñoz B, Montesinos-Gálvez AC, Crespillo-Díaz AY, Jódar-Sánchez F. Efficacy of a social interaction intervention in early postoperative period to improve coping in persons with an ostomy: a randomized controlled trial. J Wound Ostomy Continence Nurs. 2022 Jul-Aug;49(4):352-7. https://doi.org/10.1097/WON.0000000000000886

Seidl EMF, Tróccoli BT, Zannon CMLC. Análise fatorial de uma medida de estratégias de enfrentamento. Psic Teor Pesq. 2001;17(3):225-34. https://doi.org/10.1590/S0102-37722001000300004

Gimenes MGG, Queiroz B. As diferentes fases de enfrentamento durante o primeiro ano após a mastectomia. In: Gimenes MGG, Fávero MH, orgs. A mulher e o câncer. Campinas: Editorial Psy; 1997. p. 171-95.

Seidl EMF, Melchíades A, Farias V, Brito A. Pessoas vivendo com HIV/AIDS: variáveis associadas à adesão ao tratamento anti-retroviral. Cad Saúde Pública. 2007 Out;23(10):2305-16. https://doi.org/10.1590/S0102-311X2007001000006

Marin AH, Silva CT, Bellé AH, Bernardes JW. Estratégias de enfrentamento e autoeficácia em mulheres com sobrepeso e obesidade em tratamento nutricional. Psicogente. 2020;23(43):1-18. https://doi.org/10.17081/psico.23.43.3573

Silva CGV, Missiatto LAF, Feitosa FB. Coping strategies used by cancer patients in a rural city of the legal Amazon. Rev Bras Cancerol. 2020;66(4):e-08626. https://doi.org/10.32635/2176-9745.RBC.2020v66n4.626

Florisbal GS, Ruschel PP, Rosa DS. Cirurgia cardíaca: estratégias de pacientes com infecção da ferida operatória. Rev Epidemiol Controle Infecç. 2019;9(4):276-80. https://doi.org/10.17058/.v9i4.13422

What is STROBE? [Internet]. STROBE [acessado em 14 mar. 2022]. Disponível em: https://www.strobe-statement.org

Diniz IV, Barra IP, Silva MA, Oliveira SHS, Mendonça AEO, Soares MJGO. Perfil epidemiológico de pessoas com estomias em centro de referência. ESTIMA, Braz J Enterostomal Ther. 2020;18:e2620. https://doi.org/10.30886/estima.v18.929_PT

Son H, Kang Y. Coping processes of patients with ostomies in South Korea: a focus group study. Healthcare (Basel). 2020 Dec;9(1):21. https://doi.org/10.3390/healthcare9010021

Machado LG, Silva RM, Mendes VC, Tamiozzo J, Pretto CR, Lopes AP. Intestinal ostomy: adversities and care strategies after hospital discharge. Av Enferm. 2021;39(3):366-75. https://doi.org/10.15446/av.enferm.v39n3.89329

Santos FL, Castanheira JS, Mota MS, Brum NA, Barlem JGT, Paloski GR. Perfil de usuários de um serviço de estomaterapia: análise de cluster. Esc Anna Nery. 2022;26:e20210307. https://doi.org/10.1590/2177-9465-EAN-2021-0307

Muller JM, Silva N, Pesca AD. Estratégias de coping no contexto laboral: uma revisão integrativa da produção científica brasileira e internacional. Revista Psicologia Organização Trabalho. 2021;21(3):1594-604. https://doi.org/10.5935/rpot/2021.3.20385

Silva AL, Vieira ABD, Moraes RHG, Mazoni SR, Kamada I. Subjetividades e desafios de pessoas convivendo com estomia intestinal. Estima, Braz J Enterostomal Ther. 2021;19(1):e1721. https://doi.org/10.30886/estima.v19.1034_PT

Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. Cidades e Estados. Rio de Janeiro. População estimada [Internet]. Rio de Janeiro: IBGE; 2022 [acessado em 29 abr. 2025]. Disponível em: https://www.ibge.gov.br/cidades-e-estados/rj.html

Faria VB, Bracarense CF, Ferreira JFMF, Condeles PC, Molina NPFM, Nicolussi AC, et al. Influência da espiritualidade na vida da pessoa com estoma intestinal: uma revisão integrativa. Res Soc Dev. 2022;11(5):e12411527808. https://doi.org/10.33448/rsd-v11i5.27808

Heydari A, Manzari ZS, Pouresmail Z. Nursing intervention for quality of life in patients with ostomy: a systematic review. Iran J Nurs Midwifery Res. 2023;28(4):371-83. https://doi.org/10.4103/ijnmr.ijnmr_266_22

Kittscha J, Fairbrother G, Bliokas V, Wilson V. Adjustment to an ostomy: an integrative literature review. J Wound Ostomy Continence Nurs. 2022;49(5):439-48. https://doi.org/10.1097/WON.0000000000000895

Xi Z, Rong CM, Ling LJ, Hua ZP, Rui G, Fang HG, et al. The influence of stigma and disability acceptance on psychosocial adaptation in patients with stoma: a multicenter cross-sectional study. Front Psychol. 2022;13:937374. https://doi.org/10.3389/fpsyg.2022.937374

Stavropoulou A, Vlamakis D, Kaba E, Kalemikerakis I, Polikandrioti M, Fasoi G, et al. “Living with a stoma”: exploring the lived experience of patients with permanent colostomy. Int J Environ Res Public Health. 2021 Aug;18(16):8512. https://doi.org/10.3390/ijerph18168512

Published

2025-05-31

How to Cite

1.
Morais DN de LR, Oliveira IM de, Carneiro LA, Barros P de S. Coping strategies of individuals living with excretory stomas and associated factors: a cross-sectional study . ESTIMA [Internet]. 2025 May 31 [cited 2025 Jun. 2];23. Available from: https://www.revistaestima.com.br/estima/article/view/1571

Issue

Section

Original article