TY - JOUR AU - Azevedo, Gisele Regina de PY - 2004/06/01 Y2 - 2024/03/29 TI - Incontinências JF - Estima – Brazilian Journal of Enterostomal Therapy JA - ESTIMA VL - 2 IS - 2 SE - DO - UR - https://www.revistaestima.com.br/estima/article/view/149 SP - AB - <p><strong>Manual de Orientações para pessoas com incontinência Urinaria</strong></p><div class="Resumo"><strong>Resumo</strong></div><div class="Resumo">autora apresenta um breve manual de orientações para Pessoas com incontinência urinária, fazendo um detalhamento de algumas abordagens terapêuticas, destacando a alimentação a ingestão hídrica, os hábitos urinário e intestinal, o treino miccional, o cateterismo intermitente limpo, a cinesioterapia, e o uso de cones vaginais, como alternativas para um cuidado diferenciado esta clientela.</div><div class="Resumo"><strong>Palavras Chaves:</strong> Incontinência Urinária. Assistência de Enfermagem.</div><div class="Resumo"><strong>Abstract</strong></div><div class="Resumo"><strong>Brief handbook for people with urinary incontinence.</strong></div><div class="Resumo">The author presents a brief handbook for people with unary incontinence, with details about the treatment, the feeding and fluid intake, the urinary and bowel voiding’s, the !ladder re-training programmer, the clean intermittent catheterization, the pelvic floor muscle exercises and the use of vaginal weights, like alternatives for a special core to this</div><div class="Resumo"><strong>Key words:</strong> Urinary incontinence Nursing care.</div><div class="Resumo"><strong>Resúmen</strong></div><div class="Resumo"><strong>Manual de orientaciones para personas con incontinencia urinaria.</strong></div><div class="Resumo">La autora presenta un breve manual de orientaciones para personas con incontinencia urinaria, con detalles de algunos abordajes terapéuticas, destacando alimentación e ingesta hídrica, hábitos urinario e intestinal, entrenamiento vesical, sondaje intermitente limpio, kinesioterapia y uso de conos vaginales, como alternativas para una atención diferenciada a eses pacientes.</div><div class="Resumo"><strong>Palabras clave:</strong> Incontinencia Urinaria. Asistencia de enfermería</div><div class="Conteudo"><strong>Introdução</strong></div><div class="Conteudo"><strong>O que é a Incontinência Urinária?</strong></div><div class="Conteudo">A perda involuntária de urina pela uretra, ou incontinência urinária (IU), pode manifestar-se em homens e mulheres de todas as faixas etárias, mas atinge principalmente a população feminina, na proporção de seis mulheres para um homem. Na mulher em idade reprodutiva, a incidência é próxima de 25%, aumentando, porém, com o avanço da idade, chegando a acometer quase 50% das mulheres acima de 65 anos.</div><div class="Conteudo">Nesses casos, a urina expelida em momento inoportuno fica em contato com a pele, podendo provocar dermatites e infecções, além de causar constrangimentos e comprometer seriamente a auto-estima e as atividades rotineiras das mulheres atingidas.</div><div class="Conteudo">Dentre as causas mais comuns, temos os danos aos músculos e nervos da região pélvica (por traumas cirúrgicos ou outros acidentes), a deficiência hormonal, as doenças neurológicas, os defeitos congênitos, as doenças da próstata, o diabetes, a cistite intersticial e os tumores diversos.</div><div class="Conteudo">Os sinais mais frequentes da IU são:</div><div class="Conteudo">Urgência: um forte desejo de urinar, estando ou não a bexiga cheia, frequentemente com desconforto ou pressão pélvica.</div><div class="Conteudo">• Frequência: urinar em período menor que 2 horas, ou mais de 7 vezes ao dia.</div><div class="Conteudo">• Noctúria: a necessidade de levantar para urinar mais de 2 vezes durante o sono. Enurese noturna: perda de urina durante.</div><div class="Conteudo">• Disúria: dor ao urinar.</div><div class="Conteudo">• Enurese noturna: perda de urina durante o sono.</div><div class="Conteudo">• Perda aos esforços: perda de urina aos movimentos abdominais (tosse, espirro, riso, levantamento de peso) ou em quaisquer movimentos.</div><div class="Conteudo">As incontinências urinárias dos mais diversos tipos podem ser tratadas com medicamentos, com cirurgias e com técnicas e cuidados que podem minimizar ou contornar o problema, conforme será abordado nesse manual.</div><div class="Conteudo"><strong>Reeducação Vésico-Intestinal</strong></div><div class="Conteudo"><strong>1. Alimentação</strong></div><div class="Conteudo"><strong>Dê preferência aos seguintes alimentos:</strong></div><div class="Conteudo">• Frutas: mamão, tangerina ou laranja com bagaço (comer 1 por dia)</div><div class="Conteudo">• Verduras e vegetais: alface, almeirão, agrião, tucula, chicória, espinafre, brocolis, repolho, acelga, couve, couve-flor, pepino, cenoura, milho, abobrinha.</div><div class="Conteudo">• Leguminosas: vagens, feijão, soja, ervilha, lentilha (consumir com moderação).</div><div class="Conteudo">• Cereais integrais: farelo de trigo (2 colheres sopa/dia), castanhas em geral, aveia, granola (sempre acompanhados de líquidos).</div><div class="Conteudo">• Produtos lácteos: iogurte, coalhada, queijo branco, ricota.</div><div class="Conteudo">• Carnes: frango, peixe, boi (de preferência preparadas com pouca gordura).</div><div class="Conteudo">• Se possível usar mel ou adoçantes à base de stévia ou frutose.</div><div class="Conteudo"><em>Consuma moderadamente os seguintes alimentos:</em></div><div class="Conteudo">• Arroz branco, farinhas (massas em geral, pão branco), doces, batata, alimentos condimentados, gorduras (fritaras principalmente), açúcar.</div><div class="Conteudo"><em>Consuma moderadamente e evite o consumo associado (no mesmo dia) dos seguintes alimentos:</em></div><div class="Conteudo">• Tomate, pimentas, frutas cítricas, bebidas alcoólicas, café, chá preto, adoçante à base de aspartame e bebidas carbonatadas (refrigerantes em geral).</div><div class="Conteudo">Ao fazer as suas refeições, leve os alimentos à boca em pequenas porções, mastigando cerca de 20 vezes cada bocado, até que se liquefaça (até virar uma "papinha"), para depois engolir. Enquanto isso descanse os talheres e encoste-se A e na cadeira, respirando vagarosamente. O momento das refeições deve ser de tranquilidade e recolhimento, concentrando-se no alimento a ser degustado e ingerido. Lembre-se: o prazer que o alimento nos proporciona restringe-se ao momento em que ele encontra-se em nossa boca, onde estão localizados os receptores do paladar, portanto, prolongue esse prazer demorando-se na mastigação. Uma regra fácil e importante é "os sólidos devem ser bebidos e os líquidos devem ser comidos".</div><div class="Conteudo"><strong>2 Líquidos</strong></div><div class="Conteudo">• Tome água e sucos naturais (em torno de 8 copos de líquido/dia OU 30 ml/Kg peso/ dia para crianças), somente até 3 horas antes de dormir. Isto ajudará o bom funcionamento do seu intestino e bexiga.</div><div class="Conteudo"><strong>3. Hábito intestinal</strong></div><div class="Conteudo">• Procure esvaziar o seu intestino urna vez por dia, em horário de sua conveniência (após o café da manhã, almoço ou jantar).</div><div class="Conteudo">• Se as fezes estiverem muito ressecadas no início do treinamento, poderá fazer urna lavagem intestinal, com muito cuidado, ajudado por uma pessoa competente. Use o fleet-enema, que pode ser encontrado em drogarias.</div><div class="Conteudo">• Até criar o hábito, pode-se colocar um supositório de glicerina, 30 minutos antes de ir ao banheiro, caso as fezes estejam muito ressecadas.</div><div class="Conteudo">• Durante a espera para o esvaziamento intestinal, facilite a saída das fezes fazendo massagens circulares na barriga no sentido em que giram os ponteiros do relógio, durante 5 a 10 minutos.</div><div class="Conteudo">• Se não conseguir evacuar com estas medidas, pode usar - somente nas primeiras semanas de treinamento — um laxante suave que contenha fibra vegetal. Tome uma medida/ envelope/cápsula após o jantar.</div><div class="Conteudo"><strong>Faça atividade física</strong> (caminhar, pedalar, nadar, correr, exercícios) durante 30 minutos, no mínimo 3 vezes por semana, se possível.</div><div class="Conteudo"><strong>Lembre-se</strong> que a reeducação intestinal depende de sua persistência. Ela não é conseguida de um dia para outro, porém, se você seguir estas instruções e insistir, em pouco tempo o seu intestino poderá voltar a funcionar diariamente, no horário que você determinar. <strong>O bom hábito intestinal ajuda significativamente a diminuir as perdas de urina!</strong></div><div class="Conteudo"><strong>4. Hábito urinário</strong></div><div class="Conteudo">Procure ir ao banheiro para urinar sempre com tranquilidade e, se possível, folheie alguma revista enquanto relaxa. Evite "segurar o xixi" por horas seguidas e use o vaso sanitário sempre sentada (para as mulheres), mantendo a porta trancada, para evitar interrupções. Somente assim você conseguirá um relaxamento completo.</div><div class="Conteudo">As mulheres devem limpar o períneo após urinar ou evacuar, sempre no sentido vagina-ânus, para evitar contaminações.</div><div class="Conteudo">É importante procurar evacuar diariamente,pois o cúmulo de fezes no reto é extremamente e aumenta a perda urinária.</div><div class="Conteudo"><strong>5. Treino miccional</strong></div><div class="Conteudo">São estratégias para aumentar o intervalo das micções, através da inibição da contração da bexiga que pode ser utilizado, principalmente, por pessoas que sofrem de urgência miccional. Pode ser feito da seguinte maneira:</div><div class="Conteudo"> </div><p><img src="http://www.revistaestima.com.br/images/stories/revista2_2/incontinencias/inc.3.jpg" alt="" width="330" height="291" /></p><div class="Conteudo"><strong>6. O cateterismo intermitente limpo</strong></div><div class="Conteudo">O cateterismo intermitente limpo, criado em 1972 por um médico americano chamado Lapides, é uma forma muito simples de facilitar o esvaziamento da bexiga, quando isto não ocorre de forma normal, causado por problemas neurológicos no aparelho urinário.</div><div class="Conteudo">Trata-se de uma técnica de introdução de um cateter uretral, conhecido corno sonda uretral ou de Nelaton. Qualquer pessoa que esteja disposta pode ser treinada a desenvolvê-lo. O objetivo é facilitar o esvaziamento da bexiga, evitando o acúmulo de urina que provoca infecções urinárias repetidas e que podem levar a pessoa a problemas graves nos rins.</div><div class="Conteudo"><strong>Técnica do cateterismo intermitente para mulheres</strong></div><div class="Conteudo">• Lavar as mãos, observando punhos, costas, frente, espaços entre os dedos, ponta dos dedos e unhas.</div><div class="Conteudo">• Lavar os genitais com água e sabonete e secar bem.</div><div class="Conteudo">• Colocar-se semi-sentada, pernas dobradas e joelhos separados, colocando um espelho entre as pernas para melhor observar o meato urinário, separando os pequenos lábios com a mão esquerda.</div><div class="Conteudo">• Introduzir com a mão direita o cateter uretral* (de vidro ou de plástico n° 10, lubrificado com gel anestésico), vagarosamente, até a saída da urina.</div><div class="Conteudo">• Aguardar a saída de toda a urina, que deve escoar para um recipiente colocado abaixo do nível da bexiga. Retirar o cateter cuidadosamente. Medir o volume urinário (se necessário) e observar cor e odor.</div><div class="Conteudo">• Lavar o cateter (dentro e fora), com água corrente e sabão líquido, imediatamente após o uso, com o auxílio de uma seringa, enxaguando abundantemente.</div><div class="Conteudo">• Secar o cateter externamente com pano limpo, internamente com uma seringa seca e guardar em recipiente limpo, seco e tampado. • Os cateteres plásticos poderão ser reaproveitados durante todo o dia, ou por tempo maior, desde que sejam lavados imediatamente após o uso. Os cateteres de vidro são de uso contínuo, desde que observados os mesmos cuidados.</div><div class="Conteudo">• É extremamente importante que as unhas estejam sempre curtas e limpas, as mãos e os genitais sejam lavados rigorosamente e os cateteres sempre bem cuidados, pois isto, aliado à retirada da urina residual, irá prevenir o aparecimento de infecções urinárias.</div><div class="Conteudo">• Em caso de dúvidas, comunique o profissional de saúde que o orientou.</div><div class="Conteudo"><strong>Técnica do cateterismo intermitente para homens</strong></div><div class="Conteudo">• Lavar as mãos, observando punhos, costas, frente, espaços entre os dedos, ponta dos dedos e unhas.</div><div class="Conteudo">• Lavar o pênis, reforçando a higiene da glande, com água e sabonete e secar bem. • Colocar-se sentado e posicionar o pênis de modo a estar perpendicular ao abdome.</div><div class="Conteudo">• Introduzir com a mão direita o cateter uretral* (de plástico n° 10, bastante lubrificado com gel anestésico), vagarosamente, até a saída da urina. • Voltar ligeiramente o pênis à posição paralela ao abdome.</div><div class="Conteudo">• Aguardar a saída de toda a urina, que deve escoar para um recipiente colocado abaixo do nível da bexiga.</div><div class="Conteudo">• Retirar o cateter cuidadosamente.</div><div class="Conteudo">• Medir o volume urinário (se necessário) e observar cor e odor.</div><div class="Conteudo">• Lavar o cateter (dentro e fora), com água corrente e sabão líquido, imediatamente após o uso, com o auxílio de uma seringa, enxaguando abundantemente. • Secar o cateter externamente com pano limpo, internamente com uma seringa seca e guardar em recipiente limpo, seco e tampado.</div><div class="Conteudo">• Os cateteres plásticos poderão ser reaproveitados durante todo o dia, ou por tempo maior, desde que sejam lavados imediatamente após o uso.</div><div class="Conteudo">• É extremamente importante que as unhas estejam sempre curtas e limpas, as mãos e o pênis sejam lavados rigorosamente e os cateteres sempre bem cuidados, pois isto, aliado à retirada da urina residual, irá prevenir o aparecimento de infecções urinárias.</div><div class="Conteudo">• Em caso de dúvidas, comunique o profissional de saúde que o orientou.</div><div class="Conteudo">No início, é comum que as bactérias já presentes na bexiga provoquem um aparecimento de sintomas de infecção urinária severa como: febre, urina com sangue, dor pélvica, retenção urinária, pus na urina, entre outros. Neste caso, procure imediatamente o seu médico para orienta-lo quanto ao tratamento adequado e mantenha o cateterismo intermitente, procurando aumentar a quantidade de líquido ingerida (água, principalmente).</div><div class="Conteudo"><strong>7. Os exercícios para fortalecer a musculatura pélvica</strong></div><div class="Conteudo">Os exercícios para fortalecer a musculatura do períneo foram descritos por um médico ginecologista alemão chamado Arnold Kegel, em 1948, com base no princípio de que esta musculatura é a responsável por ajudar a manter os órgãos contidos dentro da bacia alinhados e posicionados, além de ajudar a controlar as contrações da bexiga.</div><div class="Conteudo">É fundamental que a pessoa que começar a fazer estes exercícios, para ajudar a controlar a perda de urina, gazes ou fezes, mantenha uma frequência constante dos mesmos, pois caso contrário, com o passar do tempo, poderá perder grande parte do progresso conseguido.</div><div class="Conteudo"><strong>Treinamento gradativo de força: programa de exercícios para musculatura pélvica</strong></div><div class="Conteudo"><strong>Etapa 1:</strong> Iniciando a identificação muscular.</div><div class="Conteudo"><strong>Metas: </strong>Contrações curtas e rápidas. Use somente os músculos pélvicos. Evite contrair os músculos abdominais, da coxa ou das nádegas.</div><div class="Conteudo"><strong>Prescrição:</strong> 50 contrações curtas por dia, com descanso mínimo de 1 minuto a cada 10 contrações. Fazer todos os dias</div><div class="Conteudo"><strong>Etapa 2:</strong>Avançando na identificação</div><div class="Conteudo"><strong>Metas:</strong> Identificar níveis mais altos de contrações musculares. Contração executada progressivamente em três níveis, sendo curtas e rápidas. Contar 1,2,3 a cada nível que é rapidamente contraindo.</div><div class="Conteudo"><strong>Prescrição</strong>: 50 contrações graduadas por dia, com descanso mínimo de 1 minuto a cada 10 Fazer todos os dias.</div><div class="Conteudo"><strong>Etapa 3:</strong> Iniciando o treino de força.</div><div class="Conteudo"><strong>Metas:</strong> Em cada contração, mover lentamente todos os níveis musculares. Dirigir a força para dentro e para fora. Segurar cada contração por 3 segundos na força máxima (trabalhar para conseguir manter por 6 segundos). Enquanto segurar, contrair o músculo o mais forte possível.</div><div class="Conteudo"><strong>Prescrição:</strong> 50 contrações graduadas por dia, com descanso mínimo de 1 minuto a cada 10 contrações. Fazer todos os dias. Só iniciar a próxima série quando conseguir segurar as contrações por 6 segundos.</div><div class="Conteudo"><strong>Etapa 4:</strong> Avançando no treino de força.</div><div class="Conteudo"><strong>Metas:</strong> Segurar cada contração no topo por 5 segundos, relaxar no nível médio e segurar no nível médio por 5 segundos. Concentração em alta intensidade e poder de força nas contrações.</div><div class="Conteudo"><strong>Prescrição:</strong> 50 contrações graduadas por dia, com descanso mínimo de 1 minuto a cada 10 contrações. Fazer todos os dias.</div><div class="Conteudo"><strong>Etapa 5:</strong> Manutenção.</div><div class="Conteudo"><strong>Metas:</strong> Manutenção de exercícios para musculatura pélvica. Concentração na contração muscular ao tossir, espirrar, sorrir, assoar o nariz etc, até que isto se torne um hábito. Manter a força, praticando, com grande habilidade, contrações fortes.</div><div class="Conteudo"><strong>Prescrição</strong>: 30 contrações fortes por dia, segurando por 8 segundos ou mais, com descanso mínimo de 1 minuto a cada 10 contrações. Fazer todos os dias. Iniciar o Programa de Exercícios para Musculatura Pélvica.</div><div class="Conteudo"><strong>Exercícios para a Musculatura Pélvica</strong></div><div class="Conteudo">1. Deitada em decúbito dorsal, com os joelhos fletidos, pés posicionados e com uma bolinha entre os joelhos (bolinha de Tênis, por exemplo), apertar a bolinha, contrair os músculos abdominais e glúteos e elevar a pélvis (fazendo uma ponte) por 3 segundos e relaxar em seguida. Repetir 30 vezes.</div><div class="Conteudo">2. Deitada em decúbito dorsal, com as pernas fletidas e as mãos na nuca, tirar a cabeça e o tronco da cama (deve-se sentir forçar sempre o abdome e jamais a coluna cervical ou o pescoço), manter por 3 segundos e relaxar em seguida. Repetir 30 vezes.</div><div class="Conteudo">3. Deitada em decúbito ventral (barriga para baixo), com um travesseiro sob a barriga e as pernas estendidas, contrair os glúteos por 3 segundos (apertar contra o travesseiro) e relaxar em seguida. Repetir 30 vezes.</div><div class="Conteudo">Fazer 90 exercícios (três séries de 30) todos os dias.</div><div class="Conteudo"><strong>8. Uso de cones vaginais</strong></div><div class="Conteudo">Os cones (Figura 1) são dispositivos com forma e volume iguais, compostos de aço inoxidável e revestidos de plástico, contendo um fio no ápice para facilitar a sua remoção, com pesos internos de 20g - 32,5g — 45g — 57,5g — 70g, que ajudam a melhorar o tônus da musculatura do períneo, principalmente quando associados aos exercícios pélvicos.</div><div class="Conteudo">Deve-se fazer a lavagem cuidadosa do cone, das mãos e dos genitais, para então colocá-lo na vagina, estando de pé, preferencialmente. Vestir a calcinha em seguida.</div><div class="Conteudo"><strong>Fase passiva:</strong></div><div class="Conteudo">Inicie pelo cone de número 1, e vá tentando identificar aquele que, sem cair, ainda lhe dê a sensação de perda: este é o seu cone inicial. Tente mantê-lo por 15 minutos ao dia, andando normalmente e sem fazer força, segurando-o com a musculatura do períneo.</div><div class="Conteudo">A partir do momento que você não perceber mais a sensação de perda do cone durante os 15 minutos em que caminha, procure o profissional que o orientou para a passagem ao cone de peso subsequente.</div><div class="Conteudo"><strong>Fase ativa</strong></div><div class="Conteudo">: Inicie com o cone de maior peso que você conseguir reter na vagina, pelo período de um minuto, contraindo os músculos do assoalho pélvico, estando de pé. Geralmente este é o cone de número imediatamente acima do utilizado anteriormente, porém, caso ele saia pela vagina, retome pelo número anterior. Se você terminou a fase passiva com o cone 5, inicie a atual com o mesmo cone.</div><div class="Conteudo">Após mantê-lo por 1 minuto com contração muscular contínua, faça um relaxamento e procure mantê-lo na vagina enquanto faz 30 contrações de segundos, alternadas por 5 segundos de relaxamento, sempre em pé.</div><div class="Conteudo">Faça essa etapa 2 vezes ao dia.</div><div class="Conteudo">Quando perceber que consegue reter o cone com facilidade, passe para o número subsequente, até o número 5.</div><div class="Conteudo">Durante todo o período em que utilizar os cones vaginais, mantenha seus exercícios normalmente, conforme a orientação do profissional de saúde.</div><div class="Conteudo"> </div><p><img src="http://www.revistaestima.com.br/images/stories/revista2_2/incontinencias/inc.6.jpg" alt="" width="248" height="269" /></p><div class="Conteudo"><strong>9. Diário vesical</strong></div><div class="Conteudo">No início do tratamento, é muito importante conhecer a freqüência do funcionamento da bexiga em função dos líquidos ingeridos. Para tanto, o profissional que o auxilia necessita avaliar 4 diários vesicais, onde deverão ser registrados todos os eventos listados, no momento em que ocorreram. Faça os dois primeiros em uma semana, em dias típicos de sua rotina e os dois restantes na semana seguinte, em dias também típicos e leve-os ao seu profissional.</div><div class="Conteudo"><strong>10. Considerações finais</strong></div><div class="Conteudo">As alternativas de tratamento para pessoas com incontinência urinária aqui apresentadas, devem sempre ser avaliadas pelo profissional, em busca de adequação da terapia ao estilo de vida do cliente e às suas manifestações clínicas de perda urinária. Assim, esse guia poderá ser um breve norteador de aspectos que possam ser observados durante o tratamento.</div><div class="Conteudo"> </div><p><img src="http://www.revistaestima.com.br/images/stories/revista2_2/incontinencias/inc.7.jpg" alt="inc" width="745" height="381" /></p><p><strong><br /></strong></p> ER -