@article{Petuco_Martins_2005, title={Resumo de Tese}, volume={3}, url={https://www.revistaestima.com.br/estima/article/view/167}, abstractNote={<p><strong>Quase como ates: A ressignificação da Identidade da Pessoa Ostomizada com câncer</strong></p><div class="Conteudo"><strong>Resumo</strong></div><div class="Conteudo">Como a presença de uma doença grave gera sofrimento, tanto para a pessoa acometida como para sua família, este estudo objetivou compreender o significado da experiência de doença para a pessoa portadora de câncer, como uma estomia definitiva, e as transformações sobre sua identidade. A pesquisa foi desenvolvida no município de Passo Fundo e região. Partiu-se do estoma afetam a identidade da pessoa, pelas consequências e transformações que ocorrem em sua trajetória de vida. Trata-se de um estudo de abordagem qualitativa, prospectivo, que acompanhou os depoentes pelo período de um ano, a contar do momento da internação hospitalar, ocasião em que realizaram a cirurgia. Respeitaram-se os princípios éticos de participação voluntaria, esclarecida e consentida. Para obtenção dos dados, utilizou-se, como referencial metodológico, a historia oral de vida. Realizou-se uma serie de cinco entrevistas com cada um dos participantes, ao longo desse um ano de acompanhamento: duas no período intra-hospitalar e três após a alta do hospital, aos três, seis e doze meses. Uma vez transcritas, apresentam-se as entrevistas na forma de narrativas. A descrição e analise da trajetória percorrida foram embasadas no Modelo de Constelação da Doença proposto por Morse de Johnson. A discussão enfocou as transformações ocorridas na identidade de casa depoente e as formas encontradas por ele para ressignifica-la, tendo como apoio os conteúdos teóricos abordados no estudo. A discussão mostrou que, após o profundo impacto ocasionado pela doença e a estomia, as pessoas iniciam um processo de ressignificação e um novo significado de cada uma delas perante a vida. As principais formas de ajustamento encontradas foram: resignar-se positivamente com a situação, apegar-se a Deus e á religão, apegar-se á auto-ajuda, recolher-se ao seu interior, manter-se em silencia, retomar as atividades anteriores, contar com o apoio da família e seus próximos, desenvolver habilidades para lidas com o estoma e o dispositivo, minimizar as repercussões decorrentes da situação, “administrar” a memoria, cuidar-se mais que antes, comparar-se com outros que estavam em situação pior que a sua e a explicação encontrada pela pessoa para dar sentido e significado á sua doença, entre outras. A manutenção da identidade restabelecida dependeu da habilidade que cada estomizado possuía em responder aos eventos que foram surgindo, na trajetória de suas vidas.</div><p><strong><br /></strong></p>}, number={1}, journal={Estima – Brazilian Journal of Enterostomal Therapy}, author={Petuco, Vilma Madaloso and Martins, Cleide Lavieri}, year={2005}, month={Mar.} }