Tecnologia
Abstract
Cateteres Vesicais
Dentre os tipos de materiais mais usados, tem-se:Plástico: usados após cirurgias urológicas, são mais rígidos, permitindo boa drenagem de urina e debris. Deve-se evitar seu uso prolongado, pois sua rigidez pode causar muita dor e espasmos(4).Látex: é uma borracha purificada, considerada o material mais macio dentre os demais. Sua superfície lisa é bastante propensa à formação de incrustações que se desprendem facilmente à mobilização, podendo causar irritação uretral e alergias; devendo-se, portanto, evitar o uso prolongado(10).Cobertura de Teflon: são feitos de látex, e o material que os recobre é o politetrafluoretileno (PTFE, Teflon), com adesão permanente ao látex. Sendo material inerte, proporciona superfície externa lisa, com menos incidência de rejeição, reduzindo traumas, irritação e incrustação, podendo ser usado por curto ou médio período(10). Cobertura de Silicone: são feitos de látex, com cobertura de silicone, projetados para reduzir a formação de algumas incrustações, mas há registros de desprendimento de porções da cobertura de elastômero de silicone para dentro da uretra. São indicados para curto ou médio período de uso(12). Silicone: trata-se de material muito macio e inerte, que causa mínima irritação uretral, com mesmo diâmetro externo e maior lúmen do que os demais. Entretanto, o silicone permite a difusão de fluidos, podendo causar o esvaziamento parcial do balão, deslocando o cateter. Ainda assim, é o melhor indicado para longos períodos de uso.Látex com Cobertura de Hidrogel: o hidrogel é um material inerte, possui excelente adesividade, é resistente à colonização de bactérias e às incrustações. Esses cateteres são macios, mais flexíveis e confortáveis, permitindo que as secreções da mucosa da uretra sejam absorvidas para dentro do cateter.Dentre os tipos de cateter de demora mais comuns, além do modelo padrão de Foley, temos o Coudé ou o Tiemann para facilitar a transposição da uretra prostática semi-obstruída, o Roberts para a drenagem da urina residual inatingível nos cateteres comuns e o de Whistle para a drenagem de debris.Downloads
References
Cule J. Forerunners of Foley. Nursing Mirror 150, 5: I-vi, 1980.
Roe B. Looking at the evidence. Nursing Times 87(37): 72-4, 1991.
Mulhall A.B., Chapman R.G., Crow R.A. The acquisition of bacteriuria. Nursing Times 84(4): 61-2, 1988.
Norton C. Nursing for continence. London: Beaconsfield Publishers Ltd, 1998.
Kennedy A.P., Brocklehurst J.C., Faragher E.B. Factors related to the problems of long-term catheterization. Journal of Advanced Nursing, 8:207- 12, 1983.
Roe B.H., Blocklehurst J.C., Study of patients with indwelling catheters. Journal of Advanced Nursing, 12: 713-18, 1987.
Button D., Roe B., Webb C., Frith T., Colin- Thome D., Gardner L. Consensus Guideline Continence: promotion and management by the primary health care team. London: Whurr Publishers Ltd, 1998.
Stewart E. Urinary catheters: selection, maintenance and nursing care. In: Cruickshank J.P., Woodward S. Management of continence and urinary catheter care. London: Quay Books, 2000.
Bruschini H., Kano H., Damião R., editores. Incontinência urinária: uroneurologia, disfunções miccionais. São Paulo: BG Cultural; 1999.
Edwards L.E. Post catheterization urethral strictures: a clinical and experimental study. Br J Urol 55:53-6, 1983.
Seth C. Catheters ring the changes. Community Outlook. May: 12-14, 1988.
Roberts J.A., Kaack M.B., Fussell E.N. Adherence to urethral catheters by bacteria causing nosocomial infections. Urology 41(4): 338-42, 1993.
Ryan-Wooley B. Aids for the management of incontinence. King’s Fund, London, 1997.
Getliffe K.A. Care of urinary catheters. Nurs Standard 7(44): 31-4, 1993.
Talja M., Korpela A., Jarvi K. Comparison of urethral reaction to full silicone, hydrogellcoated and siliconised latex catheters. J Urol 66(6):652-7, 1990.
